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segunda-feira, 12 de junho de 2023

Segunda Lei de Ohm: O que é? Fórmula Prática e Aplicação!

Segunda Lei de Ohm: O que é? Fórmula Prática e Aplicação!

Compreenda a 2° Lei de Ohm e suas aplicações práticas na relação entre resistência, resistividade, comprimento e área de seção transversal do material, em circuitos elétricos.

Aqui, no nosso site, estamos comprometidos em fornecer informações de alta qualidade para ajudar nossos leitores a compreenderem conceitos complexos. 

Neste artigo, vamos explorar em detalhes a Segunda Lei de Ohm e como aplicá-la corretamente em circuitos elétricos. Nosso objetivo é fornecer um conteúdo completo e valioso, para que você possa entender plenamente esse importante conceito da física.

Introdução à Segunda Lei de Ohm

A segunda lei de Ohm é uma relação matemática que descreve a resistência elétrica de um material. Ela afirma que a resistência elétrica de um material é diretamente proporcional ao comprimento e inversamente proporcional à sua área de seção transversal. 

Isso significa que o formato do corpo e a composição de um condutor, como fatores microscópios, influência na sua resistência elétrica. A Figura 3 abaixo, ilustra melhor a identificação do comprimento "L" de um condutor, a área da seção "S", de um fio, que será encontrada na fórmula a seguir.

Fig. 2 - Comprimento "L", Seção da Área "S" de um condutor

A resistência, no entanto, também muda dependendo do material do fio e sua resistividade, que é denotado pela letra grega 'rho' (ρ). Ela é o inverso da condutividade (σ) de um material, medida em Ω*m.

Você pode se interessar também:

Resistividade Elétrica dos Fios Condutores

A resistividade dos condutores, variam amplamente entre diferentes tipos de cabos e fios, sendo determinante os tipos de materiais que são utilizados. 

A tabela a seguir, apresenta a resistividade de diferentes materiais utilizados na fabricação de fios condutores. Cada material possui uma resistividade única, que influencia na eficiência da transmissão de eletricidade e na quantidade de energia perdida durante o processo. 

É importante considerar essas propriedades ao escolher o material mais adequado para cada aplicação.

MaterialResistividade (Ω.m)
Prata1,6 x 10⁻⁶
Cobre1,7 x 10⁻⁶
Alumínio2,8 x 10⁻⁶
Bronze6,1 x 10⁻⁶
Aço inoxidável6,9 x 10⁻⁶
Níquel6,99 x 10⁻⁶
Quartzo fundido7,5 x 10¹⁸
A escolha do cobre na produção de fios é explicada não apenas pelo seu custo acessível, mas também pelo seu baixo valor de resistividade. Isso minimiza as perdas de energia durante a transmissão elétrica.

Matematicamente, a segunda lei de Ohm pode ser expressa como ilustrada na Figura 2 abaixo: 

Fig. 2 - Fórmula 2° Lei de Ohm

Estaremos utilizar a expressão dessa maneira:
  • R = (ρ * L) / A
Onde:
  • R é a resistência elétrica
  • ρ é a resistividade do material
  • L é o comprimento do material 
  • A é a área de seção transversal do material. 

Essa lei é importante para entender como a resistência elétrica de um material pode afetar o fluxo de corrente elétrica em um circuito.

Entendendo a Relação Entre Corrente, Resistência e Tensão

De acordo com a Lei de Ohm, a corrente elétrica (I) que flui em um condutor é diretamente proporcional à tensão (V) aplicada e inversamente proporcional à resistência elétrica (R) do condutor.

Essa relação pode ser expressa pela fórmula matemática:

  V(Tensão) --> I(Corrente)
  I(Corrente) --> R(Resistência)

Essa fórmula é conhecida como a Lei de Ohm e pode ser escrita da seguinte forma:
  • I = V / R
Onde:
  • I é a corrente elétrica em ampères (A)
  • V é a tensão aplicada em volts (V)
  • R é a resistência elétrica em ohm (Ω)

Onde são utilizadas a Segunda Lei de Ohm?

A Segunda Lei de Ohm pode ser aplicada em uma ampla variedade de situações relacionadas à eletrônicaeletricidade e aos circuitos eletrônicos e instalações elétricas. Aqui estão algumas áreas em que essa lei é frequentemente aplicada:

Projeto de circuitos elétricos

A Segunda Lei de Ohm é fundamental no projeto de circuitos elétricos. Ela permite que os engenheiros calculem corretamente a corrente elétrica, a tensão e a resistência necessárias para o funcionamento adequado de um circuito.

Eletrônica

Na eletrônica, a Segunda Lei de Ohm é amplamente aplicada no projeto e análise de componentes eletrônicos, como resistores, capacitores e indutores. Ela ajuda a determinar os valores adequados desses componentes para garantir um desempenho correto dos circuitos.

Instalações elétricas

A Segunda lei de Ohm é aplicada na instalação e dimensionamento de sistemas elétricos em residências, edifícios comerciais e industriais. Ela auxilia na determinação dos tamanhos corretos dos condutores e na escolha dos dispositivos de proteção, como disjuntores e fusíveis.

Telecomunicações

A Segunda Lei de Ohm é utilizada na transmissão de sinais em sistemas de telecomunicações. Ela permite calcular a corrente e a tensão em cabos e linhas de transmissão, garantindo uma comunicação eficiente e confiável.

Energia renovável

A aplicação da Segunda Lei de Ohm é essencial na geração e distribuição de energia a partir de fontes renováveis, como energia solar e eólica. Ela é utilizada para dimensionar os componentes do sistema, como painéis solares, turbinas eólicas e cabos de transmissão.

Esses são apenas alguns exemplos das áreas em que a Segunda Lei de Ohm é aplicada. Essa lei é uma ferramenta fundamental para entender e analisar o comportamento da corrente elétrica em circuitos e sistemas elétricos, sendo amplamente utilizada em diversas aplicações da eletricidade.

Exemplo Prático da Aplicação da Segunda Lei de Ohm

Agora que entendemos a base teórica, vamos aplicar a Segunda Lei de Ohm em um exemplo simples para ajudar na sua compreensão.

Exemplo:

Um fio de cobre tem comprimento de 2 metros e área transversal de 0,4 mm². Se a resistividade do cobre é 1,72 x 10^-8 Ωm, qual é a resistência do fio?

Precisamos encontrar a resistência usando a fórmula da Segunda Lei de Ohm:

  • R = (ρ x L) / A
Onde:
  • R é a resistência elétrica
  • ρ (rho) é a resistividade do material (no caso do cobre, 1,72 x 10^-8 Ωm)
  • L é o comprimento do fio (no caso, 2 metros)
  • A é a área transversal do fio (no caso, 0,4 mm² = 4 x 10^-7 m²)

Substituindo os valores na fórmula, temos:

  • R = (1,72 x 10^-8 Ωm x 2 m) / (4 x 10^-7 m²) 
  • R = 8,6 x 10^-2 Ω 
  • R = 0,086 Ω

Portanto, a resistência elétrica do fio de cobre é de: 0,086 Ω.

Esse exemplo ilustra como a Segunda Lei de Ohm pode ser aplicada para calcular a resistência elétrica de um condutor com base em sua resistividade, comprimento e área transversal. 

Essa informação é fundamental para projetar circuitos elétricos, executar instalação elétrica, e garantir um funcionamento adequado dos mesmos.

A Importância da Segunda Lei de Ohm

A Segunda Lei de Ohm é uma ferramenta fundamental na análise e no projeto de circuitos elétricos. Ela permite que os engenheiros e eletricistas calculem corretamente a corrente elétrica em um circuito, com base na tensão e na resistência presentes.

Ao compreender e aplicar corretamente essa lei, podemos garantir a segurança e o bom funcionamento de dispositivos elétricos e circuitos mais complexos. Além disso, a Segunda Lei de Ohm é essencial para o estudo da eletricidade e para o avanço de tecnologias em diversas áreas, como eletrônica, telecomunicações e energia renovável.

Conclusão

Neste artigo, exploramos em detalhes a Segunda Lei de Ohm, uma das leis fundamentais da eletricidade. Aprendemos como a corrente elétrica, a resistência e a tensão estão interligadas e como podemos aplicar essa lei em um circuito elétrico simples.

A compreensão da Segunda Lei de Ohm é essencial para qualquer pessoa que trabalhe com eletricidade ou queira aprofundar seus conhecimentos nessa área. Ao aplicar corretamente essa lei, podemos projetar e analisar circuitos elétricos de maneira mais precisa e eficiente.

Esperamos que este artigo tenha sido útil e que você agora tenha uma compreensão mais clara sobre a aplicação da Segunda Lei de Ohm. Continue explorando nosso site para obter mais informações valiosas sobre física e outros temas relacionados.

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terça-feira, 25 de abril de 2023

O que é um Memristor? Como funciona, Vantagens e Aplicações!

O que é um Memristor? Como funciona, Vantagens e Aplicações! 

Descubra o que é um memristor, seu funcionamento único, vantagens e diversas aplicações em áreas como eletrônica, computação e biomedicina.

O memristor é um dispositivo eletrônico que tem a capacidade de "lembrar" a quantidade de carga elétrica que passa por ele, mesmo depois de desligado. 

Este é um conceito relativamente novo e que tem atraído a atenção de pesquisadores e desenvolvedores em todo o mundo. 

No Post de hoje, vamos explicar o que é um memristor, como ele funciona, suas vantagens e aplicações.

O que é um Memristor?

O memristor, também conhecido como resistência variável dependente de memória, é um componente eletrônico que foi teorizado pela primeira vez em 1971 pelo físico Leon Chua

Na época, Chua previu a existência de um componente que possa lembrar seu estado de resistência elétrica e que possa ser usado para armazenamento de dados.

O termo memristor é uma combinação de "memory" e "resistor". Ele é um tipo especial de resistor que tem a capacidade de "lembrar" a quantidade de carga elétrica que passa por ele, tendo seu símbolo associado a imagem ilustrada na Figura 2 abaixo. 

Fig. 2 - Memristor Símbolo

O memristor é capaz de alterar sua resistência elétrica em resposta à quantidade de carga elétrica que passa por ele. Quando a carga elétrica é removida, o memristor "lembra" a resistência elétrica que tinha antes da carga.

Como funciona um Memristor?

O funcionamento de um memristor é baseado em uma propriedade da matéria conhecida como efeito memória. Quando uma carga elétrica é aplicada a um memristor, ele armazena uma pequena quantidade de energia na forma de um campo elétrico. Esse campo elétrico muda a resistência elétrica do material que compõe o memristor.

Quando a carga elétrica é removida, o campo elétrico permanece no material e mantém a resistência elétrica alterada. Se uma carga elétrica é aplicada novamente, a resistência elétrica do material muda novamente em resposta à quantidade de carga elétrica.

Vantagens dos Memristores

Além de compreender como funciona um memristor, é importante destacar as vantagens dessa tecnologia em relação a outros tipos de dispositivos, separamos 4 principais vantagens: 

  1. Ele é muito pequeno e pode ser fabricado em escalas muito pequenas. Isso significa que ele pode ser usado em dispositivos eletrônicos que requerem componentes muito pequenos, como smartphones e tablets.

  2. Um memristor é capaz de armazenar dados mesmo após o desligamento do aparelho, o que significa que eles são memória não volátil. Isso é muito útil em aplicações que requerem uma grande quantidade de dados para serem armazenados em um dispositivo de memória que consuma pouca energia.

  3. memristor tem baixo consumo de energia. Ele só precisa de energia para mudar seu estado de resistência elétrica. Depois de mudar, ele pode manter sua resistência elétrica sem precisar de mais energia.

  4. Os memristores podem ser usados em aplicações de aprendizagem de máquina, também conhecido como machine learning. Essa tecnologia é capaz de aprender por conta própria e reconhecer padrões em dados, sem a necessidade de ser programada.  Os memristores permitem que o aprendizado de máquina ocorra de forma mais rápida e eficiente, e com menor consumo de energia.

Aplicações dos Memristores

Os memristores têm muitas aplicações práticas em diversas áreas da tecnologia. Uma delas é na fabricação de memórias não voláteis, como em dispositivos de armazenamento de dados para computadores, telefones celulares e outros aparelhos eletrônicos. 

Por serem capazes de armazenar dados sem precisar de energia, os memristores são uma ótima opção para quem busca economia de energia e maior vida útil de baterias.

Outra aplicação promissora dos memristores é em redes neurais artificiais, que são utilizadas em machine learning e reconhecimento de padrões. 

Os memristores ajudam a reduzir a quantidade de energia necessária para processar dados em redes neurais artificiais, o que pode tornar esses sistemas mais eficientes e acessíveis.

Os memristores também podem ser usados em dispositivos de segurança cibernética, como firewalls e sistemas de detecção de intrusos. Eles podem ser usados para armazenar chaves criptográficas, garantindo que essas informações permaneçam seguras mesmo em caso de falhas de segurança.

Conclusão

Os memristores são uma tecnologia inovadora e promissora que pode ser aplicada em uma ampla variedade de áreas, desde a fabricação de dispositivos eletrônicos até a segurança cibernética. 

Além de sua eficiência energética e capacidade de armazenar dados mesmo após o desligamento do dispositivo, eles também podem ser usados em aplicações de aprendizado de máquina, permitindo que os sistemas aprendam mais rapidamente e com menor consumo de energia.

Se você está interessado em aprender mais sobre memristores e outras tecnologias avançadas, fique de olho em nosso site para mais artigos sobre o assunto. E lembre-se de que os memristores são apenas uma das muitas tecnologias inovadoras que estão mudando o mundo da tecnologia e da ciência.

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segunda-feira, 24 de abril de 2023

O que são Grandezas Elétricas, Unidades de Medida e Suas Aplicações!

O que são Grandezas Elétricas, Unidades de Medida e Suas Aplicações! - fvml
O que são Grandezas Elétricas, Unidades de Medida e Suas Aplicações!

Entenda de Uma Vez por Todas! As grandezas e Unidades de Medida Elétrica, e Suas Aplicações

As grandezas elétricas são fundamentais para entender o funcionamento dos sistemas elétricos. Elas são medidas em unidades específicas e são usadas para determinar a eficiência e a qualidade dos circuitos elétricos.

O que é Grandeza Elétricas?

Uma grandeza elétricas é uma propriedade física de um sistema elétrico que pode ser quantificada e expressa numericamente em unidades padrão. 

Essas grandezas estão relacionadas às cargas elétricas em movimento no sistema, e incluem corrente elétrica, tensão elétrica, resistência elétrica, capacitância, indutância, potência elétrica, entre outras.

Essas grandezas são usadas para descrever e analisar o comportamento dos circuitos elétricos e eletrônicos, e são fundamentais para o projeto, operação e manutenção de sistemas elétricos. 

As grandezas elétricas são medidas por meio de instrumentos de medição, como multímetros, osciloscópios e medidores de potência.

Aqui estão algumas das grandezas elétricas mais importantes que você precisa conhecer!

Tensão Elétrica

A tensão elétrica é a diferença de potencial entre dois pontos em um circuito elétrico. Ela é medida em volts (V) e é a força que impulsiona os elétrons em um circuito. Quanto maior a tensão, mais energia será transferida e mais rápido a corrente elétrica irá fluir.

Corrente Elétrica

A corrente elétrica é a quantidade de elétrons que fluem em um circuito elétrico. Ela é medida em amperes (A) e é representada pela letra "I" em fórmulas e diagramas elétricos. A corrente elétrica pode ser contínua ou alternada, dependendo do tipo de circuito em que é utilizada.

Resistência Elétrica

A resistência elétrica é a oposição que um material oferece à passagem de corrente elétrica. Ela é medida em ohms (Ω) e é representada pela letra "R" em fórmulas e diagramas elétricos. A resistência elétrica é importante porque determina a quantidade de corrente elétrica que pode passar por um circuito, bem como a quantidade de energia que é dissipada em forma de calor.

Potência Elétrica

A potência elétrica é a quantidade de energia que é convertida em um circuito em um determinado período de tempo. Ela é medida em watts (W) e é representada pela letra "P" em fórmulas e diagramas elétricos. A potência elétrica é importante porque determina a quantidade de trabalho que pode ser realizado em um circuito.

Outras Grandezas Elétricas

Além das grandezas elétricas básicas apresentadas anteriormente, existem outras grandezas elétricas que são importantes para o funcionamento de sistemas elétricos mais complexos, como a capacitância, a indutância e a impedância.

  • A capacitância é a capacidade de um componente eletrônico armazenar energia elétrica em um campo eletrostático. Ela é medida em farads (F) e é representada pela letra "C" em fórmulas e diagramas elétricos.

  • A indutância é a capacidade de um componente eletrônico armazenar energia em um campo magnético. Ela é medida em henrys (H) e é representada pela letra "L" em fórmulas e diagramas elétricos.

  • A impedância é a oposição total que um circuito oferece à passagem de corrente elétrica. Ela é medida em ohms (Ω) e é representada pela letra "Z" em fórmulas e diagramas elétricos.

Aplicações

As aplicações das grandezas elétricas são diversas e estão presentes em praticamente todos os campos da tecnologia moderna. Algumas das principais aplicações são:

  • Geração e distribuição de energia elétrica: as grandezas elétricas, como tensão, corrente e potência, são usadas para medir e controlar a geração, transmissão e distribuição de energia elétrica em sistemas de energia elétrica em larga escala.

  • Eletrônica: as grandezas elétricas são fundamentais para o projeto, análise e operação de dispositivos eletrônicos, como transistores, circuitos integrados, microprocessadores e sistemas de comunicação.

  • Sistemas de controle: as grandezas elétricas, como tensão e corrente, são usadas em sistemas de controle para monitorar e controlar o desempenho de máquinas e processos industriais.

  • Medicina: as grandezas elétricas são usadas em aplicações médicas, como monitoramento de sinais vitais, ventiladores pneumáticos, diagnóstico de doenças neurológicas e tratamentos de estimulação elétrica.

  • Automotivo: as grandezas elétricas são usadas em sistemas automotivos, como baterias, motores elétricos, sistemas de iluminação e sistemas de entretenimento.

  • Energia renovável: as grandezas elétricas são usadas para medir e controlar a geração de energia a partir de fontes renováveis, como energia solar, eólica e hidrelétrica.

  • Instrumentação: as grandezas elétricas são medidas e analisadas por meio de instrumentos de medição, como multímetros, osciloscópios e medidores de potência.

Em resumo, as grandezas elétricas são essenciais em diversas áreas da tecnologia moderna e têm um papel fundamental no desenvolvimento e avanço da sociedade.

Para entender completamente como as grandezas elétricas se relacionam, é necessário ter um bom conhecimento de teoria elétrica e matemática avançada. 

No entanto, é possível obter uma compreensão básica desses conceitos e usá-los para solucionar problemas comuns em circuitos elétricos.

Conclusão

As grandezas elétricas são fundamentais para o funcionamento dos sistemas elétricos e devem ser medidas e interpretadas corretamente para garantir a segurança e a eficiência dos circuitos elétricos.

É importante ter um conhecimento básico das unidades de medida e das relações entre as diferentes grandezas para poder projetar, instalar e manter sistemas elétricos de forma adequada.

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terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

DPS (Dispositivo de Proteção de Surtos) - O que é? Como Funcionam? Características e Aplicações!

DPS (Dispositivo de Proteção de Surtos) - O que é? Como Funcionam? Características e Aplicações! - fvml
DPS (Dispositivo de Proteção de Surtos) - O que é? Como Funcionam? Características e Aplicações!

DPS (Dispositivo de Proteção de Surtos) - O que é? Como Funcionam? Características e Aplicações!

O Dispositivo de Proteção de Surtos (DPS) é um equipamento cada vez mais comum em residências, empresas e indústrias, devido à sua importância na proteção dos equipamentos eletrônicos e elétricos contra sobretensões transitórias.

Com o aumento da frequência de tempestades e descargas atmosféricas em muitas regiões do mundo, a utilização de DPS se torna cada vez mais essencial para evitar danos e prejuízos financeiros decorrentes de danos causados por surtos elétricos.

No Post de hoje, exploraremos em detalhes o que é um DPS, como ele funciona, e por que é tão importante investir nesse equipamento de segurança em sua instalação.

O que é DPS?

O Dispositivo de Proteção de Surtos (DPS) é um componente eletrônico que tem como função proteger equipamentos elétricos e eletrônicos contra sobretensões transitórias causadas por descargas atmosféricas, manobras na rede elétrica ou outras fontes de surtos elétricos.

O DPS é instalado no quadro de distribuição de energia elétrica e desvia a sobretensão para o sistema de aterramento, protegendo assim os equipamentos conectados à rede elétrica.

Como Funcionam os DPS?

Os dispositivos de proteção de surtos funcionam a partir de uma combinação de componentes elétricos que detectam e redirecionam excessos de energia elétrica para o Terra ou para o ar, evitando que eles cheguem aos equipamentos e aparelhos conectados à rede elétrica.

Os DPS são compostos por três partes principais: 

  • Elemento sensível: como o nome sugere, é responsável por detectar surtos elétricos e liberar a descarga elétrica para o terra, formado pelo varistor de óxido metálico (MOV). 

  • Dispositivo de desconexão: é responsável por por interromper a corrente elétrica em caso de sobreaquecimento, evitando que a corrente elétrica continue circulando pelos equipamentos.

  • Elemento de proteção aterrado: é responsável por conduzir a descarga elétrica para o solo, evitando que ela cause danos aos equipamentos e aparelhos conectados.

Na Figura 2 abaixo, podemos conferir os elementos citados acima através de um DPS em módulo, lembrando que existem outros modelos, com outros atributos e características diferentes, mas, o princípio de funcionamento são semelhantes.

Módulo-DPS-por-dentro - fvml
Fig.2-Módulo-DPS-por-dentro

O componente principal do DPS é o Varistor MOV, e fica conectado entre a fase e o terra, dentro do dispositivo ou módulo do DPS. Se você deseja entender melhor, o funcionamento detalhado de um Varistor (MOV ou VDR) acesse nosso Post completo através desse link: 

Por que é importante usar um DPS

É importante usar um DPS porque eles ajudam a proteger os aparelhos elétricos e eletrônicos de danos causados por picos de energia elétrica.

Isso não só protege o investimento em equipamentos, mas também evita perda de dados e interrupções no trabalho ou no entretenimento.

Tipos de DPS

Existem diversos modalidades de DPS, cada um com suas características e especificidades. Alguns dos tipos mais comuns incluem os DPSs de proteção contra sobretensão transitória (ST), os DPSs de proteção contra sobretensão de curta duração (SCD) e os DPSs de proteção contra sobretensão de longa duração (SLD).

Os tipos de DPS disponíveis no mercado, variam de acordo com as suas aplicações, cada um projetado para atender a diferentes necessidades de instalações. Alguns dos tipos mais comuns incluem:

  • DPS para uso residencial
  • DPS para uso comercial
  • DPS para uso industrial
  • DPS para proteção de linhas de dados

Como escolher o melhor DPS para suas necessidades

Selecionar o melhor dispositivo de proteção de surtos (DPS) para suas necessidades requer uma avaliação cuidadosa de suas necessidades elétricas e de proteção. Listamos abaixo algumas dicas para ajudá-lo a escolher o melhor dispositivo para suas necessidades:

  • Determine o tipo de proteção necessário: Existem vários tipos de dispositivos de proteção de surtos, como dispositivos de linha, dispositivos de ponto de uso e dispositivos de sistema. Certifique-se de escolher o tipo certo de dispositivo de proteção de acordo com suas necessidades.

  • Verifique a capacidade de corrente nominal: A capacidade de corrente nominal é a quantidade máxima de corrente que o dispositivo de proteção de surtos pode suportar sem danificar o dispositivo. Certifique-se de escolher um dispositivo com uma capacidade de corrente nominal adequada para suas necessidades.

  • Verifique a classificação de tensão: A tensão nominal é a tensão elétrica nominal para a qual o dispositivo de proteção de surtos foi projetado. Certifique-se de escolher um dispositivo com a classificação de tensão adequada para suas necessidades.

  • Verifique as especificações do dispositivo: Verifique as especificações do dispositivo, como a capacidade de resposta rápida, a taxa de descarga de energia, a proteção contra sobrecarga e a proteção contra sobretensão. Certifique-se de escolher um dispositivo que atenda às suas necessidades.

  • Verifique a qualidade e a confiabilidade do fabricante: Verifique a qualidade e a confiabilidade do fabricante antes de escolher um dispositivo de proteção de surtos. Certifique-se de escolher um dispositivo fabricado por uma empresa confiável e com boa reputação.

Características dos DPSs

Algumas Características comuns dos DPS incluem:

  • Proteção contra surtos de corrente elétrica
  • Proteção contra sobretensões
  • Proteção contra descargas atmosféricas
  • Indicadores de proteção ativada
  • Conectores padrão para fácil instalação

Algumas Características Técnicas dos DPS incluem:

Os dispositivos de proteção contra surtos apresentam algumas características importantes que os diferem de outros tipos de dispositivos elétricos. Algumas dessas características incluem:

  • Rapidez na ação: os DPSs são projetados para agir rapidamente, desligando a alimentação elétrica da rede assim que um surto é detectado.

  • Alta eficiência: a combinação de elementos sensíveis, dispositivos de desconexão e elementos de proteção aterrados garante a eficiência dos DPSs na proteção contra surtos elétricos.

  • Facilidade de instalação: a maioria dos DPSs é projetada para ser fácil de instalar, podendo ser conectada diretamente à rede elétrica sem a necessidade de muitos ajustes.

  • Durabilidade: os DPSs são projetados para suportar diversas condições elétricas, incluindo altas tensões e correntes, e apresentam uma longa vida útil.

Aspectos Importantes ao Adquirir um DPS

Ao escolher o melhor dispositivo de proteção de surtos (DPS) para atender às suas necessidades, existem algumas aspectos importantes que você deve considerar. Algumas delas incluem:

  • Capacidade de proteção: A capacidade de proteção é a medida da corrente máxima que o DPS pode suportar antes de atuar. É importante que o DPS escolhido tenha uma capacidade de proteção adequada às necessidades da sua instalação elétrica.

  • Tempo de resposta: O tempo de resposta é o tempo que leva para que o DPS atue após a detecção de um surto. É importante escolher um DPS com um tempo de resposta adequado para garantir que ele possa proteger adequadamente o seu equipamento.

  • Conformidade com normas: É importante escolher um DPS que esteja de acordo com as normas elétricas e de segurança relevantes, como as normas da ABNT.

  • Facilidade de instalação: É importante escolher um DPS que seja fácil de instalar e usar, para garantir que ele possa ser implementado corretamente na sua instalação elétrica.

  • Qualidade e confiabilidade: É importante escolher um DPS de alta qualidade e confiável, para garantir que ele possa proteger eficazmente o seu equipamento contra surtos elétricos.

Aplicações do DPS

Com sistema eficaz de proteção contra surtos elétricos, dos dispositivos de proteção de surtos (DPS), eles são amplamente utilizados em várias aplicações, como:

  1. Instalações elétricas residenciais
    Os DPS são comumente instalados em casas e apartamentos para proteger os eletrodomésticos e outros equipamentos elétricos contra surtos elétricos, sobretensões e descargas atmosféricas.

  2. Instalações elétricas comerciais
    Em instalações elétricas comerciais, os DPS são utilizados para proteger os equipamentos elétricos contra surtos elétricos, como computadores, impressoras, sistemas de ar-condicionado e outros equipamentos sensíveis.

  3. Instalações elétricas industriais
    Em instalações elétricas industriais, os DPS são utilizados para proteger as máquinas e equipamentos elétricos contra surtos elétricos, como motores elétricos, geradores, transformadores e sistemas de iluminação.

  4. Centros de dados e provedores de serviços de Internet
    Os DPS são essenciais para proteger os equipamentos elétricos em centros de dados e provedores de serviços de Internet, garantindo a continuidade dos serviços e a segurança dos dados.

  5. Instalações elétricas em infraestruturas críticas
    Em infraestruturas críticas, como hospitais, centros de controle de tráfego aéreo e estações de tratamento de água, os DPS são importantes para garantir a continuidade das operações e a segurança das pessoas.

Observações importantes

A instalação de um DPS é uma tarefa que deve ser realizada por profissionais capacitados e habilitados, garantindo assim sua eficiência e segurança. É importante que o local de instalação seja adequado e aterrado, além de que os cabos elétricos sejam devidamente conectados e protegidos.

Além disso, é importante verificar periodicamente o funcionamento do dispositivo, para garantir que ele esteja sempre em boas condições e pronto para agir em caso de necessidade. É importante verificar também se houve alguma sobrecarga elétrica ou algum outro problema, que possa prejudicar o funcionamento do DPS.

Outra questão importante é a manutenção periódica, que deve ser feita por profissionais capacitados e habilitados, garantindo assim a eficiência e segurança do dispositivo.

Além disso, é importante que sejam utilizados dispositivos de proteção de alta qualidade, que possuam garantia e sejam certificados pelas normas técnicas brasileiras.

Ao adquirir um DPS, é importante considerar também as características e especificações do dispositivo, bem como sua capacidade de proteção, para garantir que ele atenda às necessidades do local em questão.

Conclusão

O DPS é um dispositivo fundamental para garantir a segurança elétrica de equipamentos e instalações elétricas. É importante que ele seja instalado por profissionais capacitados e habilitados, além de ser verificado e mantido periodicamente para garantir sua eficiência e segurança.

Além disso, é importante utilizar dispositivos de proteção de alta qualidade, que atendam às necessidades do local e sejam certificados pelas normas técnicas brasileiras. Ao adquirir um DPS, é importante considerar também as características e especificações do dispositivo, bem como sua capacidade de proteção.

Perguntas Frequentes Sobre o DPS

O que é um dispositivo de proteção de surtos (DPS)?

  • Um dispositivo de proteção de surtos é um equipamento que tem como objetivo proteger outros equipamentos eletrônicos contra surtos elétricos.

Qual é a função de um DPS?

  • A função de um DPS é proteger equipamentos e instalações elétricas contra sobrecargas elétricas, surtos e curtos-circuitos.

Como funcionam os DPS?

  • Os dispositivos de proteção de surtos funcionam interrompendo o fluxo de corrente elétrica em caso de surto. Isso é feito através da atuação de uma chave de desconexão rápida que desconecta o equipamento protegido da fonte de alimentação elétrica.

Qual é a diferença entre um DPS e um estabilizador de tensão?

  • Enquanto um estabilizador de tensão visa manter a tensão elétrica constante, um dispositivo de proteção de surtos tem como objetivo proteger contra surtos elétricos.

Quais são as aplicações comuns dos DPS?

  • Os dispositivos de proteção de surtos são comumente usados em instalações elétricas residenciais, comerciais e industriais para proteger equipamentos eletrônicos, como computadores, televisões, eletrodomésticos, etc.

É necessário manter o DPS em funcionamento constantemente?

  • Sim, os dispositivos de proteção de surtos devem estar sempre conectados à fonte de alimentação elétrica para que possam atuar em caso de surto elétrico.

Quem pode instalar um DPS?

  • A instalação de um DPS deve ser realizada por profissionais capacitados e habilitados.

É necessário verificar periodicamente o funcionamento do DPS?

  • Sim, é necessário verificar periodicamente o funcionamento do DPS para garantir que ele esteja sempre em boas condições e pronto para agir em caso de necessidade.

E por hoje é só, espero que tenhamos alcançado suas expectativas!

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quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Categorias de Cabo de Rede - CAT5, CAT6, CAT7, CAT8 - Qual escolher? Características

Categorias de Cabo de Rede - CAT5, CAT6, CAT7, CAT8 - Qual escolher? Características - fvml
Categorias de Cabo de Rede - CAT5, CAT6, CAT7, CAT8 - Qual escolher? Características

Guia Completo sobre Categorias de Cabo de Rede - CAT5, CAT6, CAT7, CAT8 - Qual escolher? Características!

Os Cabos de Rede transmitem sinais elétricos a grandes distâncias, eles são classificados consoante a sua frequência máxima de trabalho, com base em normas técnicas internacionais (ISO/IEC) nas norte-americanas (ANSI/TIA) como também nas normas brasileira ABNT/NBR 14565.

Essas normas devem ser seguidas pelos fabricantes de cabos, esse tipo de confecção são bem mais complicada que a fabricação de cabos de cobre comuns, já que o cabo de rede precisa ser eficiente, suportar altas frequências, sem atenuação do sinal ou interferências eletromagnéticas. 

No Post de hoje, explicaremos sucintamente, as categorias existentes dos cabos de rede, as velocidades de trabalho, frequência, tipo de blindagem e suas aplicações! Começaremos pela nomenclaturas das blindagens que compõem os cabos de Rede Ethernet.

Tipos de Blindagem dos Cabos Ethernet

Existem algumas nomenclaturas que compõe os cabos de rede Ethernet, que se referem ao tipo de blindagens, que podem embaralhar um pouco a mente de quem está tentando escolher um cabo de Rede

Essas configurações de blindagem são projetadas para ajudar a reduzir interferência eletromagnética e melhorar a confiabilidade da rede. Cada configuração possui vantagens e desvantagens, e é importante escolher a configuração adequada para instalação do seu projeto.

Nomenclaturas do cabo de rede Ethernet

Os fabricantes utilizam siglas Internacionais padronizadas que compõem os cabos, são sempre dotadas de duas partes, composta por uma ou duas letras inicial, uma barra / e mais três letras finais, ficando sempre nesse formato "U/UTP".

A primeira letra utilizada antes da barra, "/", refere-se a blindagem que compõe todo o cabo, e após a barra "/", refere-se a blindagem dos fios dentro do cabo, os pares trançados.

Muitas vezes é difícil de se entender, então explicaremos e mostraremos com imagens para facilitar, de forma sucinta, começando pelas siglas iniciais utilizadas nos cabos:

  • U - Unshielded (Sem Blindagem)
  • F - Foil Shielding (Blindagem com Folha de alumínio)
  • S - Braided Shielding (Blindagem com Malha Metálica)
Também temos a junção de duas das opções acima como:
  • SF - Braided Shielding + Foil Shielding (Blindagem com Malha Metálica Blindagem com Folha de alumínio)

Sabendo os significados das nomenclaturas, então vamos agora entender as siglas completas quem compõe os tipos de cabos com as imagens respectivas ilustrativas. 

Significado  das nomenclaturas do Cabos de Rede Ethernet

U/UTP - Unshielded / Unshielded Twisted Pair

  • U - Não Blindado
  • UTP - Par trançado não Blindado
  • Esse tipo de cabo não possui nenhuma blindagem que envolve todo cabo, e sem blindagem nos pares de fios trançados, como ilustrado na Figura 2 abaixo.
Cabo de Ethernet U/UTP - Unshielded / Unshielded Twisted Pair
Fig. 2 - Cabo de Ethernet U/UTP - Unshielded / Unshielded Twisted Pair

F/UTP - Foiled / Unshielded Twisted Pair

  • F - Blindado com Folha de Alumínio
  • UTP - Par trançado não Blindado
  • Esse tipo de cabo Possui blindagem com folha ou fita aluminizada que envolve todo cabo, e sem blindagem nos pares de fios trançados, como ilustrado na Figura 3 abaixo.
Cabo de Ethernet F/UTP - Foiled / Unshielded Twisted Pair
Fig. 3 - Cabo de Ethernet F/UTP - Foiled / Unshielded Twisted Pair

S/UTP - Braided Shielding / Unshielded Twisted Pair

  • S - Blindado com Tela ou Malha
  • UTP - Par trançado não Blindado 
  • Este tipo de cabo possui blindagem com malha metálica que envolve todo cabo, e sem blindagem nos pares trançados, como ilustrado na Figura 4 abaixo.
  • S/UTP - Braided Shielding / Unshielded Twisted Pair
    Fig. 4 - S/UTP - Braided Shielding / Unshielded Twisted Pair

SF/UTP - Braided Shielding + Foil / Unshielded Twisted Pairs

  • SF - Blindado com Malha + Blindado com Folha de Alumínio
  • UTP - Par trançado não Blindado 
  • Este tipo de cabo possui blindagem com malha metálica, e blindagem com folha ou fita aluminizada, que envolve todo cabo, e sem blindagem nos pares trançados, como ilustrado na Figura 5 abaixo.
SF/UTP - Braided Shielding + Foil / Unshielded Twisted Pairs
Fig. 5 - SF/UTP - Braided Shielding + Foil / Unshielded Twisted Pairs

S/FTP - Braided Shielding / Foiled Twisted Pair

  • S - Blindado com Malha
  • FTP - Par trançado Blindado
  • Este tipo de cabo possui blindagem com malha metálica, que envolve todo cabo, e possui blindagem com folha ou fita aluminizada nos pares trançados, como ilustrado na Figura 6 abaixo.
S/FTP - Braided Shielding / Foiled Twisted Pair
Fig. 6 - S/FTP - Braided Shielding / Foiled Twisted Pair

F/FTP - Foiled / Foiled Twisted Pair

  • F - Blindado com Folha de Alumínio
  • FTP - Par trançado Blindado
  • Esse tipo de cabo possui blindagem com folha ou fita aluminizada, que envolve todo cabo, e blindagem com folha ou fita aluminizada nos pares trançados, como ilustrado na Figura 7 abaixo.
F/FTP - Foiled / Foiled Twisted Pair
Fig. 7 - F/FTP - Foiled / Foiled Twisted Pair

U/FTP - Unshielded / Foiled Twisted Pairs

  • U - Não Blindado
  • FTP - Par trançado Blindado
  • Esse tipo de cabo não possui nenhuma blindagem nos cabo geral, e possui blindagem com folha ou fita aluminizada nos pares trançados, como ilustrado na Figura 8 abaixo.
U/FTP - Unshielded / Foiled Twisted Pairs
Fig. 8 - U/FTP - Unshielded / Foiled Twisted Pairs

Cabo de Rede Ethernet

Ethernet é um dos padrões de tecnologia de internet mais populares. Um cabo Ethernet é parte integrante de uma rede LAN. Sendo responsável pela conexão dos dispositivos dentro de uma rede cabeada.  

Existem diferentes categorias de Cabos Ethernet, cada um com suas vantagens e desvantagens, compreender esses recursos, é de suma importância para escolha da categoria certa para seu projeto.  

Discutiremos as características, largura de banda, velocidades, de cada categoria de Cabos Ethernet mais populares (CAT5, CAT5e, CAT6, CAT6a, CAT7CAT7a, e os mais atuais CAT8a, CAT8b), para identificar as diferenças, e ajudá-lo a fazer a melhor escolha para aplicar em seu projeto. 

Existem ainda, as categorias que hoje são obsoletas, e por esse motivo, não mencionaremos nesse Post, já que não conseguimos, sequer, comprá-los, são as categorias: CAT1, CAT2, CAT3 CAT4. Então começaremos pela categoria menor, “quase obsoleta, até o momento da produção desse conteúdo”, CAT5.

CATEGORIAS DE CABO ETHERNET

Cabo Categoria 5

A CAT5 é a evolução das categorias adjacentes, foi introduzido em 1995, sendo o primeiro Fast Ethernet introduzido na categoria. Sendo o cabo mais antigos “quase obsoleto, difícil de encontrar”, que temos atualmente.

Ele pode suportar velocidades de 10 Mbps á 100 Mbps com uma largura de banda de 100 Mhz, a uma distância máxima de 100 metrosEssa categoria utiliza conectores RJ45.

Para essa categoria de cabo Ethernet, são utilizadas blindagens tipo:

  • Cabos de rede Ethernet do tipo: U/UTP. 
  • Cabos de rede Ethernet do tipo: F/UTP. 

Cabo Categoria 5e

A CAT5e é uma versão melhorada do padrão CAT5. A letra agregada “e = enhanced” que em tradução direta significa, reforçada.

O CAT5e possui avanços resultantes em um melhor processo de comunicação. Ele vem com proteção contra interferências, podendo lidar com situações como CrossTalk e EMI

Esse trabalha com velocidades do tipo Gigabit, de 1000 Mbps, com uma largura de banda de 100 Mhz, a uma distância máxima de 100 metrosEssa categoria utiliza conectores RJ45.

Para essa categoria de cabo Ethernet, são utilizadas blindagens tipo:

  • Cabos de rede Ethernet do tipo: U/UTP
  • Cabos de rede Ethernet do tipo: F/UTP
  • Cabos de rede Ethernet do tipo: SF/UTP

Cabo Categoria 6

A CAT6  é a sexta geração de Cabo Ethernet usado em redes comerciais e domésticas e o padrão de cabeamento “típico” atual usado em edifícios de escritórios modernos, e é compatível com os padrões anteriores CAT5 e CAT5e

Em comparação com o seu antecessor, o CAT6 oferece maior largura de banda, 250 Mhz, suas taxas de transferência são idênticas ao seu antecessor, para uma distância de 100 metros, velocidade máxima de 1Gbps, e para uma distância máxima de 55 metros, 10GbpsEssa categoria utiliza conectores RJ45.

Para essa categoria de cabo Ethernet, são utilizadas blindagens tipo:

  • Cabos de rede Ethernet do tipo: U/UTP
  • Cabos de rede Ethernet do tipo: F/UTP
  • Cabos de rede Ethernet do tipo: SF/UTP
  • Cabos de rede Ethernet do tipo: S/FTP

Cabo Categoria 6a

A CAT6a é a versão aprimorada do padrão CAT6. A letra agregada a = augmented”, em tradução direta significa, aumentada, e nesse caso, estamos falando de um grande salto em relação à largura de banda e taxas de velocidades. 

O CAT6a suporta taxas de dados de 10 Gigabit, com largura de banda de 500 Mhz, com distância total de 100 m, o que significa quase o dobro de distância do CAT6 que é de 55 m.

O CAT6a geralmente está disponível em forma DESP, sendo um cabo mais grosso ideal para situações industriais. Essa categoria utiliza conectores RJ45.

Para essa categoria de cabo Ethernet, são utilizadas blindagens tipo:

  • Cabos de rede Ethernet do tipo: F/UTP
  • Cabos de rede Ethernet do tipo: S/FTP
  • Cabos de rede Ethernet do tipo: SF/UTP

Cabo Categoria 7

A CAT7 suporta taxas de dados de 10 Gigabit, e vem com pequenas melhorias relacionado ao cabeamento de categoria CAT6a, a principal diferença está relacionada a largura de banda que no CAT6a é de 500Mhz e no CAT7 é de 600MhzEssa categoria utiliza conectores Tera (da Siemon) e o GG45 (da Nexans)

Para essa categoria de cabo Ethernet, são utilizadas blindagens tipo:

  • Cabos de rede Ethernet do tipo: U/FTP
  • Cabos de rede Ethernet do tipo: S/FTP
  • Cabos de rede Ethernet do tipo: SF/UTP

Cabo Categoria 7a

CAT7 também suporta taxas de dados de 10 Gigabit, e a diferença entre o CAT7a em relação ao seu antecessor, está relacionado a largura de banda, que na CAT7a, é de 1000Mhz enquanto no CAT7 é de 600MhzEssa categoria utiliza conectores Tera (da Siemon) e o GG45 (da Nexans). 

Para essa categoria de cabo Ethernet, são utilizadas blindagens tipo:

  • Cabos de rede Ethernet do tipo: F/FTP
  • Cabos de rede Ethernet do tipo: S/FTP
  • Cabos de rede Ethernet do tipo: SF/UTP

Obs.: As categorias de cabo CAT7 e CAT7a, não são padrões reconhecidos pelo instituto de padrão:  IEEE Institute of Electrical and Electronics EngineersComo não existe padronização oficial IEEE ou EIA, os fabricantes de cabos adotam seus próprios padrões.

CABO CATEGORIA 8

A CAT8 é a versão sucessora oficial do cabeamento CAT6A, “devido a CAT7 não ser reconhecido como explicado acima”. Essa categoria é reconhecido pela TIA, e as partes e peças são padronizadas entre os fabricantes.

O principal benefício do cabeamento CAT8 é uma taxa de transferência mais rápida em distâncias curtas: para distância máxima de 24m (78'), 40 Gbps, e para distâncias até 30m (100'), suporta velocidade de 25 Gbps.

A CAT8, também suporta distâncias maiores, assim como as categorias anteriores, no entanto, para distância máxima de 100m (328'), a velocidade suportada é de 10 Gbps.

VARIAÇÕES CAT8.1 E CAT8.2, OU CAT8a CAT8b

Existem ainda, 2 variações para a Categoria 8a norma ANSI/TIA reconhece apenas a categoria 8, já a norma ISO/IEC reconhece duas categorias de componentes: 8.1 e 8.2. Sendo a categoria 8 da ANSI/TIA é equivalente a categoria 8.1 da ISO/IEC, eles suportam velocidades de 25 Gbps e 40 Gbps respectivamente. 

CABO CATEGORIA 8.1 (ISO/IEC) ou 8.0 (ANSI/TIA)

A CAT8.1 ou CAT8a, é designado ​​para uso de links de Classe I, são compatíveis com conectores RJ45, os mesmos utilizados nas outras categorias, conforme especificado na ISO/IEC 11801 e EN 50173Essa categoria utiliza conectores RJ45.

Para essa categoria de cabo Ethernet, são utilizadas blindagens tipo:

  • Cabos de rede Ethernet do tipo: U/FTP
  • Cabos de rede Ethernet do tipo: F/FTP
  • Cabos de rede Ethernet do tipo: S/FTP

CABO CATEGORIA 8.2 (ISO/IEC)

A CAT8.2 ou CAT8bé designado ​​para uso de links de Classe II, atribuído em locais onde as redes 40Gbase-T e 25GBase-T são mais utilizadas, como; data centers, salas de servidores, etc.

Essa categoria utiliza conectores Tera (da Siemon) e o GG45 (da Nexans), esses mesmos conectores são utilizados nas categorias 7 e 7A

Para essa categoria de cabos Ethernet, são utilizados:

  • Cabos de rede Ethernet do tipo: F/FTP
  • Cabos de rede Ethernet do tipo: S/FTP

Tabela resumida das categorias de cabos e suas especificações

Categoria Largura de Banda Distância Taxa de Dados Utilização
Cat5 100 Mhz 100 m 100 Mbps 100 BaseT Ethernet
Cat5e 100 Mhz 100 m 1 Gbps 100 BaseT Ethernet, casas residenciais
Cat6 250 Mhz 37 m 10 Gbps Gigabit Ethernet, edifícios comerciais.
Cat6a 500 Mhz 100 m 10 Gbps Gigabit Ethernet em data centers e edifícios comerciais.
Cat7 600 Mhz 100 m 10 Gbps Infraestrutura de núcleo de 10 Gbps
Cat7a 1 Ghz 100 m 10 Gbps Infraestrutura de núcleo de 10 Gbps
Cat8.1 2 Ghz 100 m 25 Gbps Infraestrutura principal de 25 Gbps
Cat8.2 2 Ghz 30 m 40 Gbps Infraestrutura principal de 40 Gbps

Perguntas inerentes sobre cabos Ethernet

O que significa Diafonia (ou Cross-Talk)?

A definição básica de Cross-Talk, "conversa cruzada", ou Diafonia: é o termo usado para descrever a interferência entre dois ou mais sinais eletrônicos que compartilham o mesmo canal de comunicação.

Isso pode acontecer quando os sinais são transmitidos em paralelo, como em um cabo de par trançado, ou quando eles são transmitidos por meio de ondas eletromagnéticas no ar.

A diafonia pode afetar a qualidade do sinal e causar problemas de comunicação, como ruído, distorção e perda de dados. Ela pode ser causada por vários fatores, como interferências eletromagnéticas, má qualidade dos cabos de rede e equipamentos de rede de baixa qualidade.

Qual a diferença entre cabo: Fast Ethernet, Gigabit Ethernet e 40GBASE-T e 100GBASE-T?

Esses são padrões de redes de computadores que determinam a velocidade máxima de transmissão de dados em uma rede. A principal diferença entre eles é a velocidade de transmissão.

No passado, o padrão Ethernet era Fast Ethernet. Este padrão tinha uma taxa de transferência de no máximo 100 Mbps

Esse padrão foi superado pelo Gigabit Ethernet, que suporta uma taxa de transferência de 1.000 Mbps ou 1 Gbps

Temos também o 10 Gigabit Ethernet com 10 vezes a taxa de transferência, e funciona bem com os padrões de cabeamento CAT6, CAT6A e CAT7, CAT7A.

E por fim os padrões de rede mais recentes que superam os padrões Fast Ethernet, e Giga Ehternet, são os padrões 40GBASE-T e 100GBASE-T. Eles fazem parte da família de padrões Ethernet de alta velocidade e são usados principalmente em aplicações comerciais e empresariais, como centros de dados e redes de longa distância.

O padrão 40GBASE-T permite velocidades de até 40 Gbps e é compatível com os conectores RJ-45. Ele é usado principalmente em redes de curta distância, como links de backhaul de celular e links de centros de dados.

O padrão 100GBASE-T permite velocidades de até 100 Gbps e também é compatível com os conectores RJ-45. Ele é usado principalmente em redes de longa distância e em aplicações de alta demanda de largura de banda, como centros de dados e links de backhaul de celular.

Ambos os padrões requerem cabos de rede de alta performance, como os cabos CAT7ACAT8 e CAT8.1, para atingir as velocidades máximas de transmissão de dados. Além disso, eles exigem equipamentos de rede compatíveis para funcionar corretamente.

O que é EMI?

Electromagnetic interference (Interferência Eletromagnética) é o termo usado para descrever as perturbações no campo eletromagnético que podem afetar a qualidade do sinal eletrônico. Essas perturbações podem ser causadas por fontes externas, como equipamentos eletrônicos, linhas de alta tensão e até mesmo relâmpagos. 

A EMI também pode ser gerada pelo próprio equipamento eletrônico, especialmente se ele não estiver devidamente protegido ou se estiver funcionando em condições anormais, podendo afetar a qualidade do sinal de várias maneiras, como aumentando o ruído e a distorção, reduzindo a sensibilidade do receptor e até mesmo bloqueando completamente o sinal. 

Isso pode levar a problemas de comunicação e interferir na performance de equipamentos eletrônicos. Por isso, é importante tomar medidas para minimizar a EMI, como usar cabos de rede de alta qualidade e equipamentos com proteção contra EMI.

Conclusão

É importante saber que essas velocidades são teóricas, já que testes são realizados em laboratórios em condições excepcionais,  sendo assim, a velocidade depende de vários fatores como, tipo de conector usado, velocidade do equipamento de rede, conectores mal instalados que causam perda de sinais, interferências EMI gerados por equipamentos na mesma rede energética, e a qualidade do sinal.

Além disso, as velocidades máximas podem ser atingidas somente em condições ideais, como a ausência de quaisquer interferências eletromagnéticas.

E por hoje é só, espero que tenhamos alcançado suas expectativas!

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