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sexta-feira, 12 de maio de 2023

Caixa DI Ativa e Passiva: Qual é a Diferença? Saiba Como Escolher o Melhor Para o Seu Setup!

Caixa DI Ativa e Passiva: Qual é a Diferença? Saiba Como Escolher o Melhor Para o Seu Setup! - fvml
Caixa DI Ativa e Passiva: Qual é a Diferença? Saiba Como Escolher o Melhor Para o Seu Setup!

Qual é a diferença entre Direct Box ativas e passivas? Saiba como escolher a melhor opção para suas necessidades de áudio!

Os Direct Box ou caixas DI são equipamentos essenciais para quem trabalha com áudio e precisa conectar instrumentos diretamente à mesa de som ou interface de áudio. Seja em estúdios de gravação, palcos de shows ao vivo ou locais de eventos, as caixas DI são fundamentais para garantir a qualidade e integridade do sinal de áudio.

Existem dois tipos principais de caixas DI disponíveis no mercado: as caixas DI passivas e as caixas DI ativas

Neste artigo, vamos explorar em detalhes as diferenças entre esses dois tipos de caixas DI, bem como as vantagens e desvantagens de cada uma. Além disso, vamos fornecer informações valiosas sobre como escolher a melhor opção para as suas necessidades e situações específicas.

Com este guia completo, você terá todas as informações necessárias para tomar uma decisão informada sobre qual tipo de caixa DI é melhor para você e sua atividade. Então, continue lendo e descubra tudo o que você precisa saber sobre caixas DI passivas e ativas!

Você pode se interessar também:

O que são Caixas DI?

As caixas DI são dispositivos eletrônicos que permitem conectar instrumentos musicais, como guitarras, baixos e teclados, diretamente a mesa de som ou interfaces de áudio. 

Esses equipamentos são usados para converter sinais de alta impedância em sinais de baixa impedância, reduzir interferências e ruídos e garantir que o sinal de áudio seja transmitido com a melhor fidelização possível.

Por que as Caixas DI são importantes?

As caixas DI são importantes porque permitem conectar instrumentos diretamente a mesa de som ou interfaces de áudio sem degradação no envio do sinal. 

Sem esses equipamentos, os sinais de alta impedância dos instrumentos pode ser enfraquecidos e sujeitos a interferências e ruídos, comprometendo a qualidade do som.

Como as Caixas DI funcionam?

As caixas DI funcionam convertendo o sinal de alta impedância de um instrumento em um sinal de baixa impedância, que é mais adequado para ser transmitido a longas distâncias sem perda de qualidade. 

As caixas DI também ajudam a reduzir interferências e ruídos, garantindo que o sinal chegue à mesa de som ou interface de áudio com a melhor qualidade possível.

Você pode estar conferindo o artigo completo que fizemos em nosso site sobre o que é o Direct Box, características, funcionamento e outros atributos importantes para melhor entender bem o seu funcionamento, e você pode estar conferido clicando no link abaixo:

Caixas DI passivas

O que são Caixas DI passivas?

As caixas DI passivas são equipamentos que não possuem amplificação embutida. Elas funcionam apenas como conversoras de impedância e não requerem alimentação externa para funcionar.

Como as Caixas DI passivas funcionam?

As caixas DI passivas funcionam passivamente, ou seja, não possuem amplificação interna. Elas são compostas por um transformador que converte o sinal de alta impedância do instrumento em um sinal de baixa impedância, que é mais adequado para ser transmitido a longas distâncias.

Vantagens das Caixas DI passivas

Preço mais acessível

As caixas DI passivas são geralmente mais acessíveis do que as caixas DI ativas, o que pode ser uma vantagem para quem está com orçamento mais limitado.

Não necessitam de alimentação externa

As caixas DI passivas não precisam de alimentação externa para funcionar, o que as torna mais práticas para serem usadas em situações ao vivo.

Menos suscetíveis a interferências e ruídos

As caixas DI passivas são menos suscetíveis a interferências e ruídos do que as caixas DI ativas, porque não possuem amplificação interna.

Desvantagens das Caixas DI passivas

Perda de sinal

As caixas DI passivas podem gerar uma pequena perda de sinal devido à conversão de impedância, o que pode comprometer um pouco a qualidade do som.

Necessidade de sinal forte

As caixas DI passivas requerem um sinal forte do instrumento para funcionar adequadamente, o que pode ser um problema em situações em que o sinal é fraco.

Caixas DI ativas

O que são Caixas DI ativas?

As caixas DI ativas são equipamentos que possuem amplificação embutida. Elas são alimentadas por uma fonte externa, geralmente uma bateria ou uma fonte de alimentação CA/CC entre 6 à 48V, a depender do modelo.

Como as Caixas DI ativas funcionam?

As caixas DI ativas possuem amplificação interna, o que permite que o sinal seja amplificado antes de ser transmitido à mesa de som ou interface de áudio. Isso ajuda a garantir que o sinal chegue com a melhor qualidade possível.

Vantagens das Caixas DI ativas

Melhor qualidade de som

As caixas DI ativas geralmente oferecem uma melhor qualidade de som do que as caixas DI passivas, devido à amplificação interna.

Menor perda de sinal

As caixas DI ativas geralmente geram menos perda de sinal do que as caixas DI passivas, porque possuem amplificação interna.

Funcionamento mais eficiente

As caixas DI ativas são mais eficientes em situações em que o sinal de entrada é fraco, pois a amplificação interna ajuda a aumentar o nível do sinal.

Desvantagens das Caixas DI ativas

Necessidade de alimentação externa

As caixas DI ativas precisam de uma fonte de alimentação externa para funcionar, o que pode ser um problema em algumas situações em que há algum problema com a fonte ou bateria.

Preço mais elevado

As caixas DI ativas geralmente são mais caras do que as caixas DI passivas, devido à presença de amplificação interna.

Perguntas frequentes

A. Qual é a diferença entre uma caixa DI passiva e uma caixa DI ativa?

A principal diferença entre as caixas DI passivas e ativas é que as ativas possuem amplificação interna, enquanto as passivas não possuem. Isso resulta em uma melhor qualidade de som e menor perda de sinal nas caixas DI ativas.

B. Qual é a melhor opção: caixa DI passiva ou ativa?

A escolha entre uma caixa DI passiva ou ativa depende das necessidades e situações específicas. Em geral, as caixas DI ativas oferecem melhor qualidade de som e são mais eficientes em situações em que o sinal de entrada é fraco, mas também são mais caras e precisam de uma fonte de alimentação externa para funcionar.

C. Posso usar uma caixa DI passiva com um microfone?

Não, as caixas DI passivas são projetadas para serem usadas com instrumentos de alta impedância, como guitarras, baixos e teclados. Para microfones, no mínimo é necessário usar uma caixa DI ativa ou um pré-amplificador.

D. Preciso de uma caixa DI para gravações em estúdio?

Depende das necessidades específicas da gravação em questão. Em geral, uma caixa DI pode ajudar a obter um sinal mais limpo e sem interferências, especialmente em situações em que há grandes distâncias entre o instrumento e a mesa de som ou interface de áudio.

E. Posso usar uma caixa DI em shows ao vivo?

Sim, as caixas DI são frequentemente usadas em shows ao vivo para conectar instrumentos de alta impedância diretamente à mesa de som. Isso ajuda a evitar interferências e ruídos indesejados no sinal.

F. Qual é a diferença entre uma caixa DI e um pré-amplificador?

Uma caixa DI é projetada para converter o sinal de alta impedância de um instrumento em um sinal de baixa impedância que pode ser conectado diretamente a uma mesa de som ou interface de áudio. 

Um pré-amplificador, por outro lado, é projetado para amplificar o sinal de baixa impedância de um microfone ou outra fonte de áudio fraca, pré-amplificar "dependendo do pré-amp, ele também pode processar o sinal", e enviar o sinal à mesa de som ou interface de áudio.

G. Qual é a melhor marca de caixas DI?

Existem várias marcas de caixas DI disponíveis no mercado, e a melhor escolha depende das necessidades e preferências pessoais. Algumas marcas populares incluem Radial Engineering, Whirlwind, Countryman, Behringer, Santo Angelo, Waldman e Hayonik, e todas essas mencionadas além de ouras que não estão na lista, são muito boas.

H. Posso usar uma caixa DI para conectar meu violão elétrico ao meu amplificador?

Não é necessário usar uma caixa DI para conectar um violão elétrico a uma mesa de som ou interface de áudio, pois a maioria das mesas e interfaces, possuem entrada de alta impedância que pode ser usada diretamente com o violão. 

No entanto, se você estiver usando um cabo muito longo ou tiver problemas de interferência, uma caixa DI pode ajudar a melhorar a qualidade do sinal.

Conclusão

As caixas DI são equipamentos essenciais para conectar instrumentos de alta impedância diretamente a uma mesa de som ou interface de áudio. As caixas DI passivas são mais simples e baratas, mas podem resultar em uma perda de sinal e qualidade de som comprometida. 

Já as caixas DI ativas possuem amplificação interna, o que resulta em melhor qualidade de som e menor perda de sinal, mas são mais caras e precisam de uma fonte de alimentação externa. A escolha entre uma caixa DI passiva ou ativa depende das necessidades e situações específicas de cada usuário.

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quarta-feira, 12 de abril de 2023

Neutrik SilentPlug XX Series: O Futuro da Nova Geração dos Conectores de Áudio!

Plug Neutrik SilentPlug XX Series: O Futuro da Nova Geração dos Conectores de Áudio! - fvml
Plug Neutrik SilentPlug XX Series: O Futuro da Nova Geração dos Conectores de Áudio!

Notícias Tecnológicas: A Neutrik Lançou a Terceira Geração de Plugues NP2XX-SILENT, Trazendo Uma Atualização Significativa para o SilentPLUG da Marca.

Na indústria de áudio, os conectores são uma parte vital dos equipamentos de som. Conectores de qualidade inferior podem resultar em ruídos, estalos e interferência, arruinando a qualidade do áudio. 

A Neutrik, líder em conectores de áudio, lançou recentemente a nova edição XX Series do seu popular conector SilentPlug, prometendo melhorias significativas em relação à versão anterior.

O novo Neutrik SilentPlug XX Series é projetado com uma nova tecnologia de acionamento de contato, feita através de um sistema magnético, que garante um contato confiável e constante. 

Ele apresenta uma vedação aprimorada para reduzir ainda mais o ruído e a interferência, tornando-o uma escolha ideal para gravação em estúdio e apresentações ao vivo.

Funcionamento

O Neutrik SilentPlug XX Series é um conector de áudio que possui uma funcionalidade única e inovadora. Esse plugue conta com um sistema de acionamento anti-ruído, que utiliza um Reed Switch e um ímã para garantir uma conexão limpa e clara.

O Reed Switch é um interruptor magnético, ou seja, um dispositivo passivo que funciona como uma chave de acionamento, que é acionado através da presença de um campo magnético, caso você deseje entender melhor o funcionamento do ReedSwitch, separamos esse Post que fizemos no link abaixo:

No caso do SilentPlug, existe um anel magnético no início da conexão do plugue, e quando o plug é retirado do instrumento, o sistema mecânico com mola, empurra o anel fazendo com que ele se mova e desligue o ReedSwitch, interrompendo a conexão elétrica, como ilustrado na Figura 2 abaixo.

Funcionamento do Conector de Áudio Neutrik SilentPlug XX Series - fvml
Fig. 2 - Funcionamento do Conector de Áudio Neutrik SilentPlug XX Series

Isso evita a criação de ruídos e interferências indesejadas durante as conexões e desconexões dos cabos de áudio. Esse sistema é incrivelmente útil em situações de palco ao vivo, onde o barulho de conexões sendo feitas e desconectadas pode ser um problema. 

Com o SilentPlug XX Series, é possível conectar e desconectar os cabos de áudio de forma rápida e silenciosa, sem afetar a qualidade do som.

Especificações Técnicas do Neutrik SilentPlug XX Series:

  • Conector de áudio de 1/4" (6,35mm) TS
  • Impedância nominal: 50 ohms
  • Capacidade de corrente: 9A (3A com contato em curto)
  • Resistência de contato: ≤ 10 mΩ
  • Vida útil: > 10.000 ciclos de conexão/desconexão
  • Materiais: corpos de plugue em liga de zinco com revestimento de níquel, contatos em bronze fosforoso com revestimento de ouro
  • Peso: 42g (1,48oz)
  • Temperatura de operação: -20°C a +65°C (-4°F a +149°F)

Desempenho de Áudio

Com sua nova tecnologia de contato, o Neutrik SilentPlug XX Series garante um sinal de áudio claro e sem interferência. Ele é capaz de transmitir frequências de até 40 kHz, o que o torna uma excelente escolha para áudio de alta resolução

Seu design de vedação aprimorado ajuda a eliminar qualquer ruído indesejado, garantindo um desempenho de áudio de alta qualidade, como ilustrado na Figura 3 abaixo.

Fig. 3 - Conector P10 Neutrik SilentPlug XX Series

Compatibilidade

O Neutrik SilentPlug XX Series é compatível com uma ampla gama de equipamentos de áudio, incluindo tecladosguitarras, amplificadores, mesas de mixagem e muito mais. 

Ele apresenta uma conexão de 1/4 de polegada, tornando-o compatível com a maioria dos dispositivos de áudio padrão, como ilustrado na Figura 4 abaixo. 

Fig. 4 - Conector P10 Neutrik SilentPlug XX Series

Conclusão

O Neutrik SilentPlug XX Series é um conector de áudio inovador e de alta qualidade, que utiliza um sistema magnético com o Reed Switch para garantir uma conexão silenciosa e livre de interferências. 

Se você está procurando um conector de áudio de alta qualidade que ofereça desempenho confiável e de alta qualidade, o Neutrik SilentPlug XX Series é uma escolha excelente. 

Com sua nova tecnologia de chave de contato magnético, e um design de vedação aprimorado, ele garante um sinal de áudio claro e sem interferência, tornando-o uma escolha ideal para profissionais de áudio que buscam o melhor em desempenho e praticidade em sistema de áudio profissional em todo o mundo.

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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Protocolo Dante: O que é? Entenda suas Funcionalidades e Aplicações!

Protocolo Dante: O que é? Entenda suas Funcionalidades e Aplicações!

Descubra tudo sobre o Protocolo Dante nesta explicação completa! Saiba o que é e como funciona esse protocolo de rede de áudio, além de conferir exemplos práticos de suas aplicações em diferentes contextos!

Rede Dante veio pra revolucionar o mundo do áudio digital, com a introdução e uso das Mesas de Som Digitais, cada vez mais frequente em pequenos, médios e grandes eventos, criou-se necessidades de conexões onde se tivesse um sinal de alta qualidade, e o mínimo de conversões possíveis, tendo em vista que, toda vez que o sinal era convertido de analógico para digital uma parte dele era perdida. 

Com o protocolo Dante, temos inúmeras possibilidades de trafegar sinais de áudio sem perder suas características e qualidade, com baixíssima latência.

Sobre o Protocolo Dante? 

O Protocolo Dante foi desenvolvido pela empresa Australiana Audinate. Fundada em 2003, sendo uma empresa líder em tecnologia de áudio sobre IP, com foco em fornecer soluções de áudio de alta qualidade para aplicações profissionais. 

O Protocolo Dante é a principal tecnologia da Audinate e é amplamente utilizado em aplicações de áudio profissional em todo o mundo. A empresa continua a desenvolver e aprimorar o Protocolo Dante para atender às necessidades crescentes de transmissão de áudio de alta qualidade em redes IP.

O que é o Protocolo Dante?

O Protocolo Dante funciona como uma rede de áudio baseada em IP, permitindo a transferência de mais de 127 canais de áudio bidirecionais, em tempo real sobre uma única rede Ethernet

Ele usa o protocolo de transporte UDP (User Datagram Protocol) para a transferência de pacotes de dados de áudio, o que garante alta qualidade e latência mínima. Além disso, o Protocolo Dante inclui mecanismos de garantia de Qualidade de Serviço (QoS) para garantir a prioridade de transmissão de dados de áudio, mesmo em redes congestionadas.

Ao longo dos anos a indústria passou a aderir a o protocolo Dante, e faz com que seus equipamentos também se comunicassem de forma digital, e hoje temos inúmeros equipamentos como Mesas de Som DigitaisMicrofones sem FioComputadores e até mesmo, Caixas de Som que recebem o sinal de áudio através do protocolo Dante

Com essa tecnologia, podemos utilizar todos os aparatos de som, em um única rede, onde todos os equipamentos de som se comunicam de forma digital.

Como funciona o protocolo Dante?

Os dispositivos compatíveis com o protocolo Dante, como interfaces de áudio, mixersamplificadores, microfone sem fiocaixas ativas, são configurados com endereços IP únicos na rede e podem ser encadeados para formar uma rede de áudio escalável

As conexões de áudio são estabelecidas através de configurações de roteamento de áudio, permitindo a transferência de áudio de um dispositivo para outro. O Protocolo Dante também suporta a transferência de dados de sincronização para garantir a sincronização precisa de áudio entre dispositivos.

Em resumo, o Protocolo Dante funciona como uma rede de áudio dedicada baseada em IP, permitindo a transferência de áudio de alta qualidade e a sincronização precisa entre dispositivos conectados na rede.

Um Exemplo Prático

Em um evento ao vivo, podemos utilizar o protocolo Dante para transmitir o áudio do palco para a Mesa de Som, usando um Switch Gigabit / 1000, e distribuir para as caixas de som ativas do sistema PA, que utilizem o protocolo Dante

Podemos também extender essas conexões para um monitor de áudio utilizado pelo técnico de som, conectar os caixas ativa do P.A., fazer um Streaming para Lives, utilizar uma DAW que seja compatível, que listaremos logo abaixo, para gravar todos os canais multipistas, etc. 

É de suma importância as configurações iniciais dos periféricos, por exemplo: para quem utilizar duas Mesas de Som, um para o P.A. e outra para sinal de TV, Streaming, etc., será necessário identificar um equipamento como Master.

Ou seja, essa será a mesa de som que receberá todos os sinais de entrada analógica dos instrumentos, microfones, etc., sendo o ganho analógico e a taxa de amostragem advindo do equipamento configurado como Master, efetivo. 

Isso não significa que você não poderá alterar a opção de ganho, já que o sistema de mesa digital te viabilizará a opção de controle de ganho digital pós-amp, "TRIM" onde lhe é permitido controlar o ganho na segunda mesa de som em rede, sem alterar o ganho do equipamento Principal, mesa master.

Isso permite que o som seja capturado e transmitido com alta qualidade e baixa latência, com processamento independentes, como compressor, equalização, efeitos, toda mixagem, independente da mesa Master, conectado somente por um cabo de rede, sem a necessidade de cabos de áudio adicionais.

DAW (Digital Audio Workstation) compatíveis com o protocolo Dante:

  • Steinberg Cubase - DAW profissional que suporta o protocolo Dante através de plugins ou integração nativa.

  • PreSonus Studio One - DAW que oferece suporte nativo para o protocolo Dante e permite o roteamento de sinal de áudio preciso e fácil.

  • Avid Pro Tools - DAW profissional que oferece suporte para o protocolo Dante através de plugins ou integração nativa.

  • Ableton Live - DAW de música e produção de som que suporta o protocolo Dante através de plugins ou integração nativa.

  • REAPER - DAW de produção de áudio que oferece suporte nativo para o protocolo Dante e permite o roteamento de sinal de áudio preciso e fácil.

Estes são apenas alguns exemplos de DAW compatíveis com o protocolo Dante. É sempre importante verificar a compatibilidade específica com o seu hardware e software antes de comprar ou implementar o protocolo Dante.

Diferença Entre Gain e Trim

Gain e Trim: São dois conceitos co-relacionados à regulagem de níveis de sinal em sistemas de áudio.

Gain: é o ajuste de nível geral de um sinal de entrada antes da amplificação. O objetivo do gain é equilibrar o nível de entrada para que seja adequado para a amplificação subsequente. Em geral, o gain é usado para ajustar o nível de sinal para evitar distorções ou saturações, ou para compensar diferenças entre fontes de sinal.

Trim: é um controle digital de ajuste fino de nível de um canal ou de uma fonte de sinal em uma Mix ou sistema de processamento de áudio. O objetivo do trim é equilibrar o nível de saída de cada fonte de sinal para que todas as fontes possam ser misturadas corretamente. 

O trim é geralmente usado para ajustar níveis de sinal após o gain, para compensar diferenças entre fontes de sinal ou para equilibrar as contribuições de cada fonte para a mistura final.

Em resumo, o gain é usado para ajustar o nível de sinal antes da amplificação, enquanto o trim é usado para ajustar o nível de sinal após a amplificação. Ambas as regulagens são importantes para garantir uma boa qualidade de áudio e evitar distorções ou saturações.

Configurações

A configuração de uma Rede Dante pode variar de acordo com as necessidades e as condições específicas da aplicação, mas, em geral, os seguintes passos são os básicos para configurar uma rede Dante:

  1. Preparar o hardware: Verifique se todos os dispositivos (computadores, interfaces de áudio, amplificadores, etc.) suportam o Protocolo Dante e se possuem as interfaces de rede necessárias.

  2. Instalar o software: Instale o software de gerenciamento de rede Dante em todos os dispositivos.

  3. Conectar o hardware: Conecte todos os dispositivos na rede Dante utilizando cabos Ethernet.

  4. Configurar as interfaces de rede: Configure as interfaces de rede dos dispositivos de acordo com as recomendações da Audinate.

  5. Configurar as rotas de áudio: Configure as rotas de áudio nos dispositivos de acordo com as necessidades da aplicação. Isso inclui especificar qual dispositivo irá transmitir o áudio para qual dispositivo receber.

  6. Verificar a conexão: Verifique se todos os dispositivos estão conectados corretamente e se as rotas de áudio estão funcionando como esperado.

  7. Otimizar a configuração: Otimize a configuração da rede Dante de acordo com as necessidades da aplicação, incluindo ajustes na largura de banda, qualidade de áudio, etc.

Vale lembrar que o processo pode ser mais complexo para aplicações maiores e mais sofisticadas, e pode ser necessário contratar um profissional de áudio para realizar a configuração.

Toda configuração e roteamento dos canais deve ser feito através do Software Dante Controller, onde após a instalação em seu computador você terá o controle e visualização de tudo que passa na Rede Dante.

Com esse protocolo seguro e estável, é possível ter um sinal com fidelidade e confiabilidade trafegando dados de áudio em apenas uma única Rede Ethernet.

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quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Direct Box: Ativa e Passiva - O que é? Como Funciona? Características! Tipos!

Direct Box: Ativa e Passiva - O que é? Como Funciona? Características! Tipos! - fvml
Direct Box: Ativa e Passiva - O que é? Como Funciona? Características! Tipos! 

Descubra tudo sobre Direct Box: tipos, características, e como funcionam as versões ativa e passiva. Essencial para profissionais do áudio!

Olá a Todos!

Entender a fundo o real funcionamento do maquinário que estamos trabalhando, é indubitavelmente imprescindível em quaisquer categorias de trabalho, no entanto, existem equipamentos um tanto quanto curioso, quando nos referimos a total compreensão de seu funcionamento.

Por mais óbvio que pareça, sempre temos dúvidas a respeito de alguns aspectos de funcionamento do equipamento, e acabamos que utilizando o dispositivo, digamos, meio que erradamente, e não tirando o máximo proveito do equipamento.

No Post de hoje, explicaremos de forma sucinta e de forma um pouco mais técnica, o funcionamento e as características de um importantíssimo equipamento que todos os técnicos de som deveriam ter em sua bagagem de trabalho, o Direct Box!

O que é Direct Box?

Direct Box ou DI “Direct Input”, como é conhecido, é um dispositivo eletrônico que permite converter um sinal de alta impedância não balanceado, para um sinal de baixa impedância balanceado.

Equipamento indispensável em: Estúdio de Gravação, Som de PA, Som de estúdio de TV, Som para Streaming, Transmissões ao Vivo, e tantos outros.

Como Funciona?

Os DI são construídos com dois componentes fundamentais; a carcaça metálica que cobre todo o circuito, e o transformador de casamento de impedância e isolador:

A carcaça metálica - Serve para ajudar a blindar as interferências eletromagnéticas advindo de radiofrequência no ar, ou interferências eletromagnéticas vindo da rede de energia em 50Hz ou 60Hz.

O transformador - O trafo tem duas funções principais: 

  • A primeira é como casador de impedância, que geralmente está em torno de 50KΩ para 600Ω, ou vice-versa, entre uma linha desbalanceada à uma linha balanceada.
  • A segunda é como isolador de sinal, quando o sinal do instrumento é enviado para a Console de Áudio, ele isola o sinal do instrumento, é claro estando a chave na posição LIFT

Na Figura 2 abaixo, temos o diagrama de um Direct Box para exemplificação, como podemos ver, a entrada, "lado esquerdo da imagem" tem um loop de sinal chamado retorno, que pode ter várias nomenclaturas, como; loop, output, thru, direct, etc. ou seja, é uma cópia do próprio sinal do instrumento saindo para ligar em uma caixa/cubo de retorno por exemplo.

Esse sinal é de alta impedância, ele vai para o transformador, que transforma em baixa impedância, além disso, isola o sinal de entrada do sinal de saída, e vai pelo conector XLR balanceado nos pinos 2 e 3, totalmente isolado do sinal que vai para mesa de som, "claro se o botão estiver na posição LIFT".

Diagrama esquemático direct box passiva - fvml
Fig. 2 - Diagrama esquemático direct box passiva - fvml

A princípio, todos os DIs têm a mesma função básica, ele converte e enviar para a Mesa de Som, um sinal de alta impedância de um instrumento musical, para uma entrada de baixa impedância, com o nível de microfone balanceada

Isso ajuda bastante na eliminação de ruídos causados por interferências eletromagnéticas em um ambiente. Para isso, utilizar um DI em palco, evita uma grande quantidade de contrariedades com o nosso Som

Mas existe algumas características que diferem esses equipamentos uns dos outros, e é o que vamos ver agora.

Características

A maioria das Caixas DI são metálicas, isso ajudar no isolamento e na proteção das interferências eletromagnéticas, já que o metal auxilia na blindagem do circuito interno. 

As caixas DI mais sofisticadas, fogem um pouco do padrão básico que é de lei nas caixas DI, e oferecem diversas opções de funcionalidades que podem ser controlados pelo técnico de som, ou mesmo pelo músico.

São alguns dos recursos das Caixas DI:

  • Chave de Atenuação — Através dessa chave o operador atenue o sinal do instrumento geralmente em 0dB, 20dB e 40dB.

    Recurso que ajuda na atenuação de instrumentos que possuem amplificadores próprios, como teclado, pedaleira, cabeçote, ou instrumentos com circuitos ativos com captadores com circuitos eletrônicos de alto ganho.

  • Chave de Ground/Lift "Levantar/Terra" — Através dessa chave o operador habilita ou desabilita referências de terra entre a entrada e a saída.

    Recurso que ajuda a eliminar problemas de interferências por loop de terra, causando os velhos e conhecidos zumbidos. Normalmente posiciona-se essa chave em GND "terra". A chave na posição LIFT "Levantar" isola as referências dos terras. 

  • Chave de Low-Cut — Através dessa chave, o operador faz cortes nas frequências baixas, (Conhecido como filtro passa-alta) corta as frequências graves abaixo de 120 Hz.

    Recurso que ajuda a eliminar as frequências baixas indesejáveis, tornando o som do seu instrumento mais nítido, devido ao filtro Low-Cut ajudar a evitar as frequências que sobram, recomendamos para todos os instrumentos e microfones, exceto instrumentos com baixa frequência como; contra-baixo, bumbo, surdo, etc.

Tipos de Direct Box!

Basicamente, existem dois tipos de DIs; os ativos e os passivos. Sobretudo, todos eles dispõem das mesmas características básicas, converter o sinal de alta impedância não balanceada, para uma entrada balanceada de baixa impedância, ao nível de um sinal de microfone

Mas, entre os dois tipos existem algumas características que devem ser considerado na hora da sua escolha por um dispositivo desse.

Direct Box Passivo:

Os DI passivos — São atenuadores de sinais, tendo como base de funcionamento, um transformador de áudio, que consiste na realização de duas funções elementares: 

  • Isolador — Função fundamental que faz um melhor isolamento elétrico do sinal que vem da fonte geradora (vindo do instrumento) para a fonte receptora (mesa de som, placa de áudio, cubo, etc.) trafegando o sinal via indução eletromagnética.
    Esse processo ajuda a reduzir bastante a quantidade de ruídos no isolamento secundário, “saída”, e ainda ajuda na blindagem entre chassis.
  • Casador de Impedância — Função característica do DI, casar as impedâncias de sinais diferentes que vem da fonte geradora (vindo do instrumento) para a fonte receptora (mesa de som, placa de áudio, cubo, etc.).

Vantagens dos DI Passivo:

  1. Não necessitam de Fontes de Alimentação — Os DI passivos não utilizam fontes de alimentação interna ou externa, como baterias, ou mesmo o Phantom Power da Mesa de Som ou interface de áudio, para energizar o DI.

  2. Possuem Chave de Aterramento “Ground / Lift” — Esse recurso é muito útil para remover loops de aterramento, geralmente em instrumentos que fornecem seu próprio caminho de aterramento no sinal elétrico, como os Teclados, Pedaleiras, Módulos de Efeitos, etc. eles geralmente têm caminho de aterramento.

  3. Alto Range de Sensibilidade de Entrada — Quando um instrumento produz um sinal de alta intensidade, exemplo disso são os instrumentos com circuitos eletrônicos, como os: teclados, guitarras com circuito ativo, contra-baixos com captadores ativos, pedaleiras, módulo de efeitos, etc. em um DI ativo, eles saturam o som, devido à sensibilidade de entrada.

Já no DI passivo, isso não acontece, já que ha um range considerável na sensibilidade de entrada, não é ilimitado.

Desvantagens dos DI Passivo:

  1. Menor Resposta de Frequência — Os DI passivos, possuem uma resposta de frequência menor que os DI ativo, em suma, é devido aos limites do transformador, ou mesmo a qualidade do transformador utilizado. Para quem é profissional de áudio, sabe que tem DI passivo mais caro que DI ativo, e isso não é à toa… 

    Geralmente as frequências nas pontas do espectro (graves e agudos) são os mais prejudicados.

  2. Diminuição de Sinal de Áudio na Saída —  Como os DI passivos, não são alimentados, o sinal que vem do instrumento, tem que impulsionar o transformador para gerar o campo magnético e replicar o sinal na saída balanceada, para isso ha um gasto de potência energética, que atenua o sinal na saída.

    Para instrumento de baixo ganho, é muito ruim, já que o sinal chegará ao Mixe de Som bem baixo, necessitando dar ganho, com isso, aumentamos também os ruídos advindos com o sinal.

Direct Box Ativo:

Os DI Ativos — São dispositivos atenuadores e elevadores de sinais de áudio, através de circuitos eletrônicos, que necessitam de uma fonte de tensão para alimentar o circuito eletrônico.

Existem vários modelos de DI ativo, e cada um deles têm suas peculiaridades. Para alimentá-los, alguns utilizam fonte de alimentação CA/CC, outros utilizam bateria de 9V, outros são alimentados por Phantom Power, através do cabo XLR advindo do console de áudio, e outras que empregam às duas ou às três modalidades. 

Vantagens dos DI Ativo:

  1. Pré-Amplificador Integrado — Como as caixas DI ativas são alimentadas, elas vêm com circuito de pré-amplificação integrado, que fornecem um ganho no sinal do instrumento por inserção de sinal elétrico no sinal de áudio.

  2. Maior Resposta de Frequência — Por se tratar de um dispositivo eletrônico, ele tem um range de frequência bem maior que os DI passivos, proporcionando um som de maior qualidade para instrumentos que necessitam desse range de baixas e/ou altas frequências, como os teclados, violinos, contra-baixo, etc.

  3. Chave de Atenuação ou Potenciômetro de Controle de Ganho — Esse recurso é bastante útil quando um instrumento manda o sinal com o nível muito alto. Por exemplo, quando o volume do teclado está alta demais e chegando saturar a entrada da Console de Áudio.

    Podemos acionar a chave de atenuação do DI que geralmente vem em 0dB, 20dB 40dB, ou com um potenciômetro rotativo, com isso podemos atenuar o nível do sinal.

Desvantagens dos DI Ativo:

  • 1 - Mais Propenso a Distorção — Os DI ativo, são mais sensíveis aos sinais de entrada, quando recebem um sinal com um nível elevado, eles saturam o som, tanto pela sensibilidade do pré-amplificador de entrada, como também devido aos sinais ultrapassaram o limiar suportado pelo transformador, saturando o som.

  • 2 - Menor Isolação Elétrica — Como trabalha com circuito eletrônico, a isolação do terra total, não acontece, e isso proporciona maiores ruídos de terra.

  • 3 - Necessitam de Alimentação — Os circuitos eletrônicos no DI ativo, são alimentados por uma tensão CC, que pode vim de uma bateria, fonte de alimentação ou mesmo Phantom Power, mas, em alguns equipamentos, não temos às três opções.

    Se por algum motivo, por exemplo, a bateria ficar fraca, haverá distorção do sinal, devido aos transistores interno do pré-amplificador saturarem por falta de tensão.

Conclusão

Existem diversos modelos de Direct Box, e somente dois tipos, ativo e passivo, mas todos atendem aos mesmos critérios, o que divergem é a qualidade do material que são utilizados, o tipo de circuito que são desenvolvidos pelos seus fabricantes, e alguns recursos elaborados por alguns modelos.

Devido a quantidade enorme de modelos no mercado, a pergunta que na maioria das vezes no fazem é: 

Qual DI é melhor? passivo ou ativo? 

A resposta para essa pergunta não faz sentido, já que estamos falando de dois modelos de equipamentos que atendem a demandas diferentes, é como se me perguntassem-nos, qual o microfone melhor, Condensador ou Dinâmico? A resposta é clara, não tem como comparar, já que a aplicação deles são para diferentes características. 

Espero que esse guia possa ter suprido as suas expectativas e ilustrado basicamente os parâmetros que consigo lembrar no momento, caso esteja faltando algum, podes deixar nos comentários, que atualizaremos e lhe daremos o crédito!

E por hoje é só, espero que tenhamos alcançado suas expectativas!

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quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Amplificador para Fones de Ouvidos: O que é? Como funcionam?

Amplificador para Fones de Ouvidos: O que é? Como funcionam? - fvml
Amplificador para Fones de Ouvidos: O que é? Como funcionam?

Entenda tudo sobre Amplificador para Fones de Ouvido: o que é e como funcionam. Otimize a qualidade do som e a potência dos seus fones!

Olá a Todos!

Estúdio de Gravação Profissional, Estúdios de Radiofusão e Televisão, Produção Digital, Sistema de Som de Palco, Home Studio, Transmissão de Lives, entre tantos outros, quando agregados a música ao vivo, utilizando bandas! Ai, Ai, Ai!

Provavelmente você já se deparou com essa sena que descrevemos abaixo, até poque isso é uma das situações mais azucrinante de um profissional de áudio, o retorno para os músicos que irão tocar no sistema de som!

É uma eterna confusão! Pode não ser exatamente assim com você! Mas, tenho certeza, é bem semelhante: 

  • Sonoplasta: Teu retorno está ok? 
  • Músico: SIM! 
  • Sonoplasta: Ok, vou ver outro instrumento.
  • Músico: AGORA ESTÁ ALTO! 
  • Sonoplasta: Abaixei um pouco!
  • Cantor: Começou o show! 🎤 
  • Banda: ♫♬♩🎸🎹🎺
  • Músico: Agora está baixo… — Aumentarei o volume no meu instrumento mesmo! 
  • Sonoplasta: 😡😠🤬

Certamente essa sátira é bem real, para quem trabalha com áudio no dia a dia. Existem músicos que só quer escutar o instrumento muito, mas, MUITO ALTO! 

E isso causa uma demanda de aumento no volume em todo sistema de retorno, devido aos outros também quererem escutar os seus instrumentos no retorno também, virando uma eterna bagunça!

E quando o Infeliz! Ops! Desculpas, o músico, aumenta o som no instrumento dele, gera uma demanda de problemas para o operador de áudio, aumenta o som nos retornos dos outros, aumenta o som no PA, se tiver gravando simultaneamente, aumenta também, destruindo a gravação ou a Live, e por aí vai…

Pois bem! Foi pensando nessas e outras situações, que surgiram os Amplificadores para Fones de Ouvidos, conhecido como “Amplificador de Distribuição e/ou até mesmo Power Play”. 

Só assim, podemos aumentar o volume no retorno do músico “chato” até onde ele aguentar sem atrapalhar ninguém!

Você pode se interessar também:

O que é Amplificador de Fone de Ouvido?

Um amplificador para fone de ouvidos, é um dispositivo amplificador portátil ou de raque, de um único ou múltiplos canais, com múltiplas entradas e saídas, para múltiplos fones de ouvidos. 

Sua principal função é amplificar os sinais vindo de uma ou várias fontes de áudio, na maioria das vezes uma Mesa de Som, geralmente utilizando as saídas auxiliares, que enviam os sinais para o amplificador de fones de ouvido, e amplificam os sinais para cada Fone de Ouvido, por canais independentes. 

Existem várias marcas que fabricam esse tipo de equipamento, muitas dessas marcas têm mais de um modelo, os fabricantes mais conhecidas em nosso país são:

  • AKG
  • ART
  • Behringer
  • Linerig
  • Micro Amp
  • Power Click
  • Presonus
  • PWS
  • Samson
  • Santo Angelo
  • Sound Voice
  • Vox

Como funcionam?

Esses tipos de equipamentos têm controles independentes para que se aumente ou abaixe o volume do fone de ouvido de um músico, sem afetar o volume dos outros canais de saída.

É simplesmente pegar cada saída auxiliar da sua Mesa de Som, conectar cada uma na entrada do Amplificador de Fone de Ouvidos, e distribuir para cada músico da banda. 

Claro que a quantidade de controle, dependerá do número de canais que se tem disponíveis no modelo da sua mesa de som e do amplificador de fones.

Modo de uso!

Tecnicamente existem dois modos de utilização de um Amplificador de fone de ouvido. E é necessário saber, que existem diversos modelos com 1 canal2 canais, 4 canais, 8 canais, etc, mas, em suma, todos têm funções semelhantes. 

A utilização dos amplificadores de fones de ouvidos de um canal, é simplesmente a entrada e a saída, sendo assim, estaremos falando de equipamentos que sejam distribuidores múltiplos, ou seja, vários canais.

O que diferem umas das outras são alguns recursos como: a quantidade de conexões dos canais, a qualidade sonora do amplificador, tipo de conexão, recursos de botões de comutação, quantidade de fones por canal, etc. Então vamos aos modos de utilização:

Entrada Mista

Esses tipos de ligações, em geral, são realizados através de um ou dois canais de entrada, por meio de conexões estéreo, utilizando conectores estéreos P10 TRRS e em outros casos com conectores XLR

Esses sinais são advindos da mesa de som, ou de uma interface de áudio, de forma estéreo, e distribuído pelos canais do amplificador de fone de ouvido

Na Figura 2 abaixo, temos a ilustração do esquemático de ligação em configuração de entrada mista, no exemplo utilizamos a imagem que contém a mesa Behringer X1832USB e o amplificador de fones PowerPlay HA4700.

Amplificador para Fones de Ouvidos: O que é? Como funcionam? - fvml
Fig. 2 - Amplificador para Fones de Ouvidos: O que é? Como funcionam?

Nessa configuração é possível regular o volume do fone de ouvido independente, mas não é possível regular o volume dos instrumentos separadamente em cada canal do fone de ouvidos, ou seja, todos recebem o mesmo sinal.

Entrada independentes

Esses tipos de ligações, em geral, são realizados através dos múltiplos canais de entrada, por meio de conexões mono ou estéreo, utilizando conectores P10 TRRS e em outros casos com conectores XLR

Esses sinais são advindos da mesa de som, ou de uma interface de áudio, e distribuído pelos canais do amplificador de fone de ouvido, através das saídas auxiliares da mesa.

Na Figura 3 abaixo, temos a ilustração do esquemático de ligação em configuração de entradas independentes, no exemplo utilizamos a imagem que contém a mesa Behringer X1832USB e o amplificador de fones PowerPlay HA4700.

Amplificador para Fones de Ouvidos: O que é? Como funcionam? - fvml
Fig. 3 - Amplificador para Fones de Ouvidos: O que é? Como funcionam?

Com essa configuração é possível regular o volume do fone de ouvido independente, como também regular o volume dos instrumentos separadamente através da mesa de som, utilizando os canais auxiliares, ou seja, todos recebem o volume de todos os instrumentos independente em seu fone de ouvido.

Conclusão

São diversos os modelos de Amplificadores de Fone de Ouvidos no mercado, uns com maior capacidade, outros com menores, outros portáteis com apenas um canal, entre outros…

O que é mais importante entender é, que esse tipo de equipamento resolve uma quantidade muito grande de problemas que poderíamos ter com retornos com caixas volumosos e de volumes altos.

Se você tem uma banda, ou na igreja, ou em um estúdio, certamente vale a pena adquirir um dispositivo desses para retornos utilizando fones de ouvido. 

E por hoje é só, espero que tenhamos alcançado suas expectativas!

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quinta-feira, 30 de junho de 2022

Qual é a Diferença Entre Cabo de Áudio Balanceado e Desbalanceado? Qual devo Usar?

Diferença Entre Cabo de Áudio Balanceado e desbalanceado - fvml
 Diferença Entre Cabo de Áudio Balanceado e desbalanceado

Não sabe qual cabo de áudio usar? Descubra a diferença entre cabo balanceado e desbalanceado e escolha o ideal para a sua necessidade!

Profissionais de áudio mais experientes e qualificados, normalmente conhecem os padrões, as diferenças, e o momento oportuno para utilização de cabos balanceado ou desbalanceado em um sistema de som.

No entanto, uma grande maioria, mesmo profissionais em atividade, ainda têm dúvidas a respeito dessa característica técnica entre um sistema de cabo balanceado e desbalanceado.

No Post de hoje, explicaremos tecnicamente, o que é um cabo balanceado e desbalanceado, qual a diferença, como funcionam, e onde melhor aplica-se essa categoria de cabo.

O que é Cabo Balanceado e Desbalanceado?

O conceito para cabo balanceado e desbalanceado é um pouco mais complexo, do que se resumir em poucas palavras, isso porque a explicação está baseada no contexto sistema eletrônico da coisa, e não exatamente do cabo. 

Até porque, um cabo estéreo, e um cabo balanceado são exatamente iguais, quando estamos nos referimos a Construção Técnica, não nos referindo a Aplicação.

Então começaremos dividindo os dois contextos de uma forma mais clara e objetiva possível, para não tornar muito confusa a compreensão. 

Cabo Desbalanceado

Um Cabo Desbalanceado, conhecido como cabo não balanceado, consiste em um Cabo de Áudio com duas vias condutoras de sinais, são:

  • Via Positiva: É a via condutora central, utilizada para trafegar o sinal de áudio.
  • Via de Malha: Via GND ou terra, utilizado para retorno do sinal, além de referenciar os GNDs dos circuitos, para não causar diferença de potencial, e proteger o circuito de interferências externas.

Essas vias são alocadas em um único encapsulamento ou em um Cabo de Áudio. Utilizamos para exemplificar, um cabo com uma extremidade conector XLR e outra extremidade conector P10, como podemos visualizar no diagrama de conexão na Figura 2 abaixo. 

No entanto, podemos utilizar quaisquer outras categorias de conexão, como XLR, RCA, P10, P2, etc. 

Ligação de cabo de áudio desbalanceado XLR - P10 - fvml
Fig. 2 - Ligação de cabo de áudio desbalanceado XLR - P10

Essa categoria de cabo utiliza plugues do tipo XLR, e plugue P10 TS Tip-Sleeve”, é geralmente utilizada para ligação de microfonesmesa de som para amplificadores, etc.

Os cabos desbalanceados trabalham de forma satisfatória, quando se fala de trafegar sinal de instrumentos para uma mesa de som, ou um cubo de retorno, ou uma caixa amplificada.

No entanto, quando precisamos utilizar um cabo com distâncias maiores que 7 metros, a probabilidade de se captar ruídos, espúrios e interferências, é grande, principalmente em lugares com interferências eletromagnéticas e de radiofrequências.

Cabo Balanceado

Um Cabo Balanceado, consiste em um Cabo de Áudio dotado de três vias condutoras de sinais, são:
  • Via Positiva: É a via condutora utilizada para trafegar o sinal de áudio positivo.
  • Via Negativa: É a via condutora utilizada para trafegar o sinal de áudio negativo.
  • Via de Malha: Via GND ou terra, utilizado para retorno do sinal, além de referenciar os GNDs dos circuitos, para não causar diferença de potencial, e proteger o circuito de interferências externas.

Essas vias são alocadas em um único encapsulamento ou em um Cabo de Áudio, como podemos visualizar o diagrama de conexão na Figura 3 abaixo.

Ligação de cabo de áudio balanceado XLR - P10 - fvml
Fig. 3 - Ligação de cabo de áudio balanceado XLR - P10

Os cabos balanceado utilizam duas vias de sinais, essas vias trafegam o mesmo sinal, em contra fase, isso quer dizer que, essas fases estão com a polaridade de 180° defasadas uma da outra. 

Em palavras não técnicas, podemos afirmar que eles têm o mesmo sinal de áudio em, contra fase ou com polaridade invertido.

Para entender melhor, formularemos isso matematicamente. Com os mesmos sinais que são recebidos em contra fase

Exemplo: 

Um sinal com 1 volte pico a pico positivo, representado por +1Vpp, e o outro sinal com 1 volte pico a pico negativo, representado por -1Vpp

Se aplicarmos matematicamente esses sinais, entenderemos que eles se cancelam, vejamos:

  • Via positiva = +1Vpp
  • Via negativa = -1Vpp
Então:
  • X = +1V + (-1V) → “+ com - = -
  • X = 0V

Essa é a prova matematicamente que os sinais que entraram com +1Vpp, e -1Vpp se cancelam, ou seja, pela soma algébrica dos sinais de áudio de entrada, acabam em X = 0.

Na Figura 4 abaixo, temos o diagrama esquemático do funcionamento básico de um sistema com sinal de áudio balanceado. O sinal é advindo de um microfone balanceado, mas, esse sinal pode ser de qualquer fonte balanceada

Nesse digrama, o sinal vem em duas vias, com o mesmo sinal em contra fase, que entram no amplificador operacional, cuja finalidade é inverter o sinal negativo e combinar com o sinal positivo.

Sinal de áudio balanceado - eliminando interferências - fvml
Fig. 4 - Sinal de áudio balanceado - eliminando interferências

Isso significa que o sinal negativo, é transformado em sinal positivo, tornando um só sinal na saída do amplificador operacional.

O segundo sinal representado ainda na Figura 4, são interferências captadas, nesse caso, eles estão com a mesma fase, já que o sinal interferente atinge às duas vias de sinal do cabo.

Como o amplificador operacional atua como inversor, ele inverte a fase negativa e junta na saída, torando agora os sinais de interferência defasados em 180°, e pelo cálculo demostrado acima, sabemos que esses sinais quando se juntam “se somam” e como estão defasados, se cancelam. 

Esse processo de cancelamento é chamado de: Rejeição de Modo Comum, e o ruído como atinge às duas vias, ele é o sinal comum.

E é assim que temos na saída, um sinal livre das interferências captadas ao longo de um cabo de sinal de áudio balanceado. 

Então! Qual devo usar?

Os cabos têm suas posições definidas, e depende da necessidade de aplicação, então colocaremos as recomendações de uso de cada um dos cabos, e as vantagens e desvantagens de cada cabo, e suas aplicações.

Cabo Desbalanceado 

Os cabos desbalanceados são bastante utilizados no cotidiano de um músico, já que as conexões entre instrumentos musicais e a mesa de som, ou cubo para retorno, ou mesmo uma pedaleira, são curtos, entre 2 à 4 metros, essa utilização é extremamente normal.

Recomendação:
  • Essa categoria de cabo, é recomendado para uso em pequenas distâncias, inferior 7 metros, e se o lugar tiver muitas interferências, é recomendado no máximo 5 metros.
Vantagens:
  • Baixo custo
  • Fácil construção
Desvantagens:
  • Limitado a distâncias curtas
  • Em ambiente muito ruidoso, é suscetível a interferências.
Aplicações:
  • Para instrumentos musicais, teclado, guitarra, contra-baixo, etc.
  • Para ligações entre mesa e amplificador, no caso dos não balanceados.
  • Ligação entre uma pedaleira e o instrumento.

Cabo Balanceado 

Os cabos balanceados, são mais utilizados por profissionais do áudio, já que para eles é fundamental ter o seu áudio com som bem definido e sem ruídos, e para isso, se faz necessário a utilização de cabos balanceados.

Isso porque normalmente as conexões entre mesa e periféricos como instrumentos, caixas ativas, estão sempre distantes do operador de áudio, e se essa distância for superior a 7 metros, esqueça os cabos não balanceados, certamente terás grandes problemas com ruídos. 

Recomendação:
  • Essa categoria de cabo é recomentada para uso em distâncias superiores 7 metros, principalmente em lugares com interferência elétrica, eletromagnética, e de rádio frequência. 
Vantagens:
  • Podes utilizar cabos longos que podem chegar à 60 metros.
  • Mesmo em ambientes muito ruidosos, o sistema é protegido.
Desvantagem:
  • Custo elevado, já que o cabo e os conectores têm que serem do tipo três vias.
  • Montagem mais trabalhosa.
Aplicações:
  • Ligações de medusas, já que são sempre a grandes distâncias.
  • Ligações entre processadores de áudio externos balanceados.
  • Ligações entre mesa e amplificador, no caso dos balanceados.
  • Ligação entre uma mesa e caixa ativa balanceada.

E por hoje é só, espero que tenhamos alcançado suas expectativas!

Agradecemos por visitar o nosso blog e esperamos tê-lo(a) novamente por aqui em breve. Não deixe de conferir nossos outros conteúdos sobre tecnologia e assuntos variados. 

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