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terça-feira, 2 de abril de 2024

Curva de Disjuntores: Saiba Como Escolher o Disjuntor Ideal para sua Instalação!

Curva de Disjuntores, B, C, D, K, Z: Saiba Como Escolher
Curva de Disjuntores, B, C, D, K, Z: Saiba Como Escolher

Entenda a Importância das Curvas Características de Disparo dos Disjuntores Termo-Magnéticos e Proteja seu Sistema Elétrico de Danos ou mesmo Incêndios

Olá a Todos!

No Post de hoje, vamos explorar em detalhes o que são curvas de disjuntores, como ela funciona, como interpretá-las, exemplo de aplicações de cada um deles, o que diz as normas ABNT, e por que é essencial compreendê-la para garantir a segurança e o bom funcionamento de um sistema elétrico. Se você está buscando informações detalhadas e claras sobre esse assunto, está no lugar certo!

O que é um Disjuntor Termomagnético?

Um disjuntor é um dispositivo de proteção elétrica utilizado em circuitos para interromper o fluxo de corrente elétrica quando ocorre uma sobrecarga ou um curto-circuito. 

Sua estrutura interna é composta por contatos elétricos controlados por uma mola e um mecanismo de disparo que é acionado quando a corrente ultrapassa um determinado valor pré-estabelecido, como exibida na imagem ilustrativa da Figura 2 abaixo.   

Fig. 2 - Estrutura de um Disjuntor. Imagem: KaeCC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons

Sua função principal é garantir a segurança do sistema elétrico, evitando danos aos equipamentos, riscos de incêndios e protegendo contra falhas elétricas.

O disjuntor atua de forma rápida e eficaz ao detectar situações anormais no circuito, desligando-o automaticamente e interrompendo o fornecimento de energia para prevenir danos maiores.

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O que é a Curva de Disjuntores?

A curva de disjuntores é uma ferramenta visual que ilustra de forma elucidativa, o comportamento de um disjuntor diante da corrente elétrica que por ele flui. 

Essa representação gráfica é de suma importância para compreendermos como o disjuntor reage a diferentes níveis de corrente, bem como para entendermos sua função crucial na proteção do sistema elétrico contra sobrecargas e curtos-circuitos, como mostrado na Figura 3 abaixo. 

Fig. 3 - Curva Característica, disjuntor Curva B, C, D, K, Z
Fig. 3 - Curva Característica, disjuntor Curva B, C, D, K, Z

A seguir, apresentaremos as curvas características de cada disjuntores B, C, D, K e Z, acompanhadas de suas respectivas representações gráficas. Sobretudo, antes iremos entender melhor o que diz as normas.

Norma NBR NM 60898

As condições de funcionamento dos disjuntores utilizados na proteção contra sobrecorrentes de instalações elétricas de edifícios e aplicações similares, são estabelecidas pela norma NBR NM 60898

Os dispositivos avaliados nesse processo devem contar com dois sistemas de proteção, o térmico e o magnético. Essas condições são necessárias para que a ação térmica consiga desligar os contatos do disjuntor em casos de a corrente elétrica ficar acima do nível ideal por um período (isso evita o derretimento da fiação). 

Como também, a função magnética impede a ocorrência de curtos-circuitos, ou seja, o dispositivo é desligado quando for identificada uma sobrecarga muito alta em pouco espaço de tempo. A norma também orienta a aplicação dos disjuntores de acordo com a capacidade de resistência a sobrecargas.

Isso é possível porque cada dispositivo tem uma curva de atuação específica, responsável por indicar o comportamento de acordo com os níveis da corrente elétrica.

Por que é Importante Entender a Curva de Disjuntores?

Compreender a curva de disjuntores é crucial para garantir a segurança e a eficiência de um sistema elétrico. Ao escolher o tipo certo de disjuntor e ajustar sua curva adequadamente, podemos evitar danos aos equipamentos, reduzir riscos de incêndios causados por sobrecargas e proteger todo o sistema contra falhas elétricas.

Como a Curva de Disjuntores Funciona?

Quando há um aumento gradual da corrente elétrica em um circuito, o disjuntor precisa responder de forma apropriada para evitar danos ao sistema. A curva de disjuntor é demonstrada através de um gráfico que relaciona a corrente de disparo do disjuntor com o tempo de disparo.

  • A corrente de disparo: é a corrente que faz com que o disjuntor desarma, interrompendo o circuito. 
  • O tempo de disparo: é o intervalo de tempo entre o momento em que a corrente de disparo é atingida e o momento em que o disjuntor desarma.

Origens da curva de Disjuntores

O conceito de curvas de disjuntores originou-se no mundo IEC. O código alfabético usado para categorizar os disjuntores miniatura (B, C, D, K e Z). 

A norma define os limites inferior e superior para disparo, mas os fabricantes têm a flexibilidade de decidir as especificações precisas dentro desses limites que causarão um disparo em seus produtos. 

O gráfico da curva de disparo mostra a faixa de tolerância dentro da qual os fabricantes podem definir o ponto de disparo individual de seus disjuntores.

Como Interpretar a Curva de Disjuntores?

A interpretação da curva de disparo dos disjuntores é crucial para tomar decisões precisas sobre a proteção elétrica. Vamos analisar cada aspecto detalhadamente, seguindo o gráfico ilustrativo na Figura 4 abaixo.

Fig. 4 - Como fazer leitura da Curva de disparo do disjuntor
Fig. 4 - Como fazer leitura da Curva de disparo do disjuntor 

  • Eixo Y (Tempo de Atuação)
    • O eixo Y representa o tempo de atuação do disjuntor, dividido em segundos e minutos. Isso indica quanto tempo leva para o disjuntor atuar e desligar o circuito em caso de sobrecarga ou curto-circuito.
  • Região de Disparo Térmico:
    • A segunda caixa de diálogo mostra a região de atuação de disparo térmico do disjuntor, a linha no centro representa o ponto ideal de atuação, no entanto, vários fatores podem modificar essa circunstância, resultando em uma tolerância de disparo que varia de fabricante para fabricante.
  • Região de Disparo Magnético:
    • A terceira caixa de diálogo exibe a região de disparo magnético do disjuntor. Essa região é estabelecida pelas curvas Z, B, C, K e D. Cada curva representa o comportamento do disjuntor em relação à corrente elétrica e ao tempo de atuação.
    • Por exemplo: A curva B suporta uma corrente instantânea de 3 a 5 vezes a corrente nominal e é usada para proteger cargas resistivas, como chuveiros elétricos e aquecedores. As outras curvas têm características específicas relacionadas a diferentes tipos de cargas elétricas.
  • Eixo X (Corrente Elétrica):
    • A quarta caixa de diálogo representa o eixo X, que indica a corrente elétrica em escala logarítmica. 

Tipos de Curvas de Disjuntores

Existem diferentes tipos de curvas de disjuntores que determinam como eles respondem a diferentes níveis de corrente elétrica. As curvas características dos disjuntores, são classificadas em: A, B, C, D, K e Z, cada uma adequada para diferentes tipos de aplicações. 

É importante esclarecer que a curva de disparo característica, tipo Curva A, não está especificamente definida na norma NBR NM 60898. Isso suscita dúvidas quanto à existência ou disponibilidade dos disjuntores com curva A.

No entanto, é importante notar que existem disjuntores com características de curva A em algumas instalações antigas. Entretanto, é relevante mencionar que esses disjuntores atualmente, são difíceis de serem encontrados no mercado, o que pode explicar a sua escassez. Por isso, não iremos mencionar na lista abaixo.

A seguir, apresentaremos as definições, representação gráficas e exemplos de aplicações para cada tipo de curvas características de disparo dos disjuntores:

    Disjuntor Curva B

    Definição: Disjuntores de curva B são projetados para aplicações que exigem uma resposta rápida a picos de corrente, como em circuitos que alimentam cargas com características predominantemente resistivas.

    Eles respondem rapidamente a correntes de curto-circuito, com tempo de atuação entre 3 e 5 vezes a corrente nominal, tendo resposta lenta a correntes de sobrecarga.

    Fig. 5 - Curva Característica, disjuntor Curva B
    Fig. 5 - Curva Característica, disjuntor Curva B

    Exemplo prático de uso para disjuntores tipo B:

    • Lâmpadas Incandescentes
    • TUGs (Tomada de Uso Geral)
    • Aquecedor Elétrico
    • Chuveiro Elétrico
    • Forno Elétrico
    • Ferro de Passar
    • Torneira Elétrica
    • Fogão Elétrico

    Disjuntor Curva C

    Definição: Disjuntores de curva C são projetados para aplicações que exigem uma resposta lenta a picos de corrente, como em circuitos que alimentam especificamente cargas de natureza indutiva.

    Eles respondem moderadamente a correntes de curto-circuito, com tempo de atuação entre 5 e 10 vezes a corrente nominal, tendo resposta moderada a correntes de sobrecarga.

    Fig. 6 - Curva Característica, disjuntor Curva C
    Fig. 6 - Curva Característica, disjuntor Curva C

    Exemplo prático de uso para disjuntores tipo C:

    • TUGs (Tomada de Uso Geral)

    • Forno Micro-ondas
    • Motores bomba de água
    • Ar-Condicionado

    • Transformadores

    • Equipamentos de Som de potência

    • Liquidificadores

    • Micro-ondas

    • Batedeiras

    Disjuntor Curva D

    Definição: Disjuntores de curva D são projetados para aplicações em circuitos que alimentam cargas altamente indutivas que apresentam elevados picos de corrente no momento da partida, alta inércia, com características de corrente de curto-circuito muito alta.

    Eles respondem lentamente a correntes de curto-circuito, com tempo de atuação entre 10 e 20 vezes a corrente nominal, tendo uma resposta rápida a correntes de sobrecarga.

    Fig. 7 - Curva Característica, disjuntor Curva D
    Fig. 7 - Curva Característica, disjuntor Curva D

    Exemplo prático de uso para disjuntores tipo D:

    • Motores Industriais Pesado
    • Transformadores de Alta Potência
    • Motores de Elevadores
    • Motores de guindastes
    • Motores Elétrico Trifásico
    • Máquina de Solda de Alta Potência

      Disjuntores curva K

      Definição: Disjuntores de curva K são projetados para aplicações de circuitos que alimentam cargas com características predominantemente indutivas, assim como os de curva D

      Sobretudo, os disjuntores de curva K, são recomendados para uso em circuitos com alto risco de explosão, como refinarias, usinas químicas, entre outros que trabalham com produtos inflamáveis. 

      Ele tem resposta lenta a correntes de curto-circuito, com tempo de atuação entre 10 e 14 vezes a corrente nominal,  tendo uma resposta rápida a correntes de sobrecarga.

      Fig. 8 - Curva Característica, disjuntor Curva K
      Fig. 8 - Curva Característica, disjuntor Curva K

      Exemplo prático de uso para disjuntores tipo K:

      • Fábricas de produtos inflamáveis
      • Motores Industriais em Refinarias

      • Transformadores de Alta Potência
      • Motores de Elevadores
      • Usinas Químicas
      • Equipamentos de Mineração
      • Lavadoras Industriais

      Disjuntores curva Z

      Definição: Disjuntores de curva Z são projetados para aplicações que exigem uma resposta rápida a picos de corrente, como em circuitos que alimentam cargas com características predominantemente resistivas.

      Eles respondem rapidamente a correntes de curto-circuito, com tempo de atuação entre 2 e 3 vezes a corrente nominal, tendo uma resposta lenta a correntes de sobrecarga

      Fig. 9 - Curva Característica, disjuntor Curva K
      Fig. 9 - Curva Característica, disjuntor Curva K

      Exemplo prático de uso para disjuntores tipo Z:

      • Datacenter

      • Equipamentos Médico Hospitalar (Equipamentos sensíveis)
      • Circuitos Sensíveis como Semicondutores
      • Equipamentos de Laboratório
      • Torneiras Elétrica.
      • Equipamentos de Monitoramento
      • Circuitos de Medição

      É importante selecionar o tipo adequado de disjuntor com base nas características específicas da carga que ele protegerá, garantindo assim a segurança e a eficiência do sistema elétrico.

      Conclusão

      Neste guia completo, explicamos o que é a curva de disjuntores, como ela funciona e por que é importante compreendê-la. Saber interpretar a curva de disjuntores ajuda a escolher o disjuntor adequado para cada aplicação, garantindo a proteção e o bom funcionamento do sistema elétrico.

      Lembre-se sempre de contar com profissionais qualificados para realizar a seleção e instalação dos disjuntores em seu sistema elétrico. A segurança deve ser a prioridade máxima ao lidar com eletricidade. Esperamos que este guia tenha sido útil e esclarecedor para você.

      E por hoje é só, espero que tenhamos alcançado suas expectativas!

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      terça-feira, 23 de janeiro de 2024

      Carregador de Bateria Lithium-Ion Automático com o CI TP4056 + PCI

      Carregador de Bateria Lithium-Ion Automático com o CI TP4056 + PCI-fvml
      Carregador de Bateria Lithium-Ion Automático com o CI TP4056 + PCI

      Descubra Como Montar um Carregador de Bateria de Lithium-Ion Automática com Indicador de Carregamento!

      Com o avanço constante da tecnologia, as baterias de polímero de íon de lítio (Li-Ion) ganharam destaque como fontes de energia para uma variedade de dispositivos eletrônicos. Desde brinquedos controlados por rádio até dispositivos portáteis de última geração, a eficiência e a segurança no carregamento dessas baterias tornaram-se prioridades essenciais. 

      Nesse contexto, a utilização de carregadores dedicados torna-se crucial para garantir não apenas a longevidade das baterias, mas também a integridade dos dispositivos eletrônicos que alimentam. 

      Um exemplo notável é o circuito integrado TP4056, projetado especificamente para atender às demandas de carga de baterias Li-Ion, oferecendo características ajustáveis e mecanismos de proteção. 

      No Post de hoje, montaremos, exploraremos os benefícios e a configuração desse carregador, proporcionando um guia detalhado para maximizar o desempenho e a durabilidade das baterias Li-Ion.

      Você pode se interessar também:

      Introdução ao TP4056

      O TP4056 é um circuito integrado de carga linear para baterias Li-Ion, projetado para oferecer um carregamento seguro e eficiente. Ele é especialmente útil em aplicações como; drones, dispositivos portáteis, brinquedos controlados por rádio, lanternas de alto desempenho, entre outros eletrônicos alimentados por baterias recarregáveis.

      Pinagem Pinout do CI TP4056

      Na Figura 2 apresentada a seguir, encontramos o esquema de pinagem do Circuito Integrado, encapsulado no formato SOP8-PP, composto por 8 pinos, juntamente com suas respectivas descrições.

        Pinagem-Pinout-CI-TP4056-fvml
        Fig. 2 - Pinagem-Pinout-CI-TP4056

        Características Principais

        • Tensão de Entrada Variada: O TP4056 suporta uma ampla faixa de tensões de entrada, entre; 4V a 8V, tornando-o versátil e compatível com várias fontes de energia.
        • Corrente de Carga Ajustável: Uma característica notável é a capacidade de ajustar a corrente de carga, permitindo que o usuário adapte o carregamento de acordo com as especificações da bateria, explicaremos mais abaixo.
        • Proteção contra Sobrecarga e Sobre-descarga: O circuito possui mecanismos de proteção embutidos para evitar danos à bateria devido a sobrecarga ou descarga excessiva.
        • Indicadores de Status: O TP4056 é equipado com indicadores LED que sinalizam o status de carga, facilitando o monitoramento do processo.

        Diagrama Esquemático do Circuito

        Na Figura 3 apresentada a seguir, temos a disposição do diagrama esquemático do circuito com o TP4056, é fundamental para compreender a interconexão dos componentes e o fluxo de energia durante o processo de carga da bateria Li-Ion.

        Diagrama Esquemático-Carregador-Li-Po-Automático-TP4056-fvml
        Fig. 3 - Esquemático-Carregador-Li-Ion-Automático-TP4056

        Como o Circuito Funciona?

        Vamos analisar os principais elementos do diagrama esquemático do circuito carregador de bateria de Li-Ion automático:
        • Entrada de Alimentação (Vin): Esta é a porta de entrada para a fonte de energia, que pode variar dentro de uma faixa especificada. No circuito, estar disposta com o conector USB, e nos pinos soldáveis na própria placa descritos como +Vin e -Vin. Certifique-se de que a tensão fornecida esteja de acordo com as recomendações do TP4056.

        • Resistor de Programação (Rprog): Este resistor desempenha um papel crucial na definição da corrente de carga. Seu valor determina a corrente que flui através da bateria durante o processo de carga. Consulte as especificações da bateria e ajuste o valor do resistor de acordo.

        • Pinos de Conexão da Bateria (BAT+ e BAT-): Aqui, conectamos diretamente a bateria Li-Ion. É essencial seguir a polaridade correta para evitar danos à bateria.

        • LED Indicador de Status: O TP4056 inclui um indicador LED para sinalizar o status de carga. Tendo dois LEDs separados para indicar carregamento em andamento, carga completa ou possíveis falhas. Esses LEDs facilitam a monitoração visual do processo de carga.

        • Proteção contra Sobrecarga e Descarga (PROG): Este pino está associado à proteção contra sobrecarga e descarga excessiva. Sua conexão adequada é crucial para garantir a integridade da bateria durante o ciclo de carga.

        • Conexão à Terra (GND): Garanta uma conexão adequada à terra para estabelecer a referência de potencial comum para todos os componentes do circuito.
        Ao seguir cuidadosamente o diagrama esquemático e as orientações de conexão, é possível criar um sistema de carregamento eficiente e seguro para baterias Li-Ion, aproveitando ao máximo as funcionalidades do TP4056.

        Processo de Carregamento

        TP4056 inicia o processo de carregamento quando a tensão da fonte de alimentação é detectada. Durante a carga, a corrente é mantida em um nível seguro, evitando danos à bateria. 

        Quando a carga atinge o limite pré-determinado, o TP4056 interrompe o processo, protegendo a bateria contra sobrecarga.

        Controle de Corrente através do Resistor no Carregador com TP4056:

        A tensão de carga é fixada em 4,2 V e a corrente de carga pode ser programada externamente com um único resistor. O TP4056 encerra automaticamente o ciclo de carga quando a corrente de carga cai para 1/10 do valor programado após a tensão de flutuação final ser atingida. 

        O controle de corrente de carregamento com TP4056 é realizado por meio do resistor de programação (Rprog), um componente crucial que determina a corrente de carga fornecida à bateria Li-Po

        A relação entre o valor do resistor de programação e a corrente de carga é estabelecida pela fórmula I = 1200 / R prog. A máxima corrente suportada pelo CI é de 1000 mA.

        Tabela de Valores do Resistor e suas Respectivas Corrente Carregamento

        O valor do resistor de programação é diretamente proporcional à corrente de carga. Ao selecionar um resistor apropriado, é possível ajustar a corrente de carga de acordo com as especificações da bateria Li-Po utilizada. 

        A tabela seguinte, fornece valores dados pelo datasheet do fabricante, do resistor (Rprog) e a corrente de carga de carregamento obtida. 

        Recomenda-se consultar as informações fornecidas pelo fabricante da bateria para determinar a corrente ideal e selecionar o resistor correspondente, proporcionando um carregamento eficiente e seguro:

        RPROG (KΩ) IBAT (mA)
        10 130
        5 250
        4 300
        3 400
        2 580
        1,66 690
        1,5 780
        1,33 900
        1,2 1000

        Precauções de Uso

        • Temperatura Ambiente: Evite operar o TP4056 em condições extremas de temperatura, pois isso pode afetar negativamente o desempenho.

        • Compatibilidade de Tensão: Certifique-se de que a fonte de alimentação fornece uma tensão dentro da faixa especificada pelo TP4056.

        • Corrente de Carga: Ajuste a corrente de carga de acordo com as especificações da bateria para evitar danos.

        Lista de Componentes

        • Semicondutores
          • U1 ........ Circuito Integrado SMD TP4056
          • LED1, LED2 ... LEDs SMD cor vermelho, e verde

        • Capacitores
          • C1, C2 ..... Capacitor cerâmico SMD 10uF 

        • Resistores
          • R1 .......... Resistor 0.4Ω - SMD - (Cod - R400)
          • R2, R3 ... Resistor 1KΩ - SMD - (Cod. - 102)
          • R4 .......... Resistor 1,2KΩ - SMD - (Cod. - 122) *Ver Tabela

        • Diversos
          • Conector Fêmea Micro USB V8, 5 pinos
          • PCI ... Placa de Circuito Impresso
          • Fios, solda, suporte para bateria...

        PCI - Placa de Circuito Impresso

        Na Figura 4 abaixo, temos a PCI completa do circuito carregador de bateria automático, disponibilizamos os arquivos GERBER e o PDF diretamente em um link seguro do MEGA para facilitar o acesso e download logo abaixo.

        Baixar-gerber-PCI-Carreador-Bateria-Li-Po-TP4056
        Fig. 4 - PCI-Carreador-Bateria-Li-Po-TP4056

        Link Direto Para Baixar

        Para baixar os arquivos necessários para a montagem do circuito eletrônico, basta clicar no link direto disponibilizado abaixo:

        Link para Baixar: GERBER, PDF, PNG

        Conclusão

        O TP4056 é uma escolha confiável para carregamento de baterias Li-Po, proporcionando eficiência e segurança. Ao seguir as instruções fornecidas no post de referência, os usuários podem garantir um carregamento adequado para suas baterias, prolongando assim a vida útil e mantendo a integridade do equipamento eletrônico.

        Em resumo, ao escolher e utilizar o TP4056 conforme as recomendações, os usuários podem desfrutar de um carregamento seguro e eficaz para suas baterias Li-Po, garantindo o desempenho confiável de seus dispositivos eletrônicos.

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        quarta-feira, 20 de setembro de 2023

        Como Substituir ou Reparar o Conector da Fonte do Notebook Lenovo - Pinagem!

        Como Substituir ou Reparar o Conector da Fonte do Notebook Lenovo - Pinagem!

        Guia Completo: Substituindo ou Reparando o Conector da Fonte do Notebook Lenovo - Passo a Passo! Pinagem Desvendada!

        Olá a Todos!

        Se você possui um Notebook da marca Lenovo e está enfrentando problemas de carregamento de bateria causado pelo conector da fonte, não se preocupe! 

        No Post de hoje, abordaremos um guia passo a passo de como identificar a pinagem e como substituir o conector da fonte do seu notebook Lenovo, com segurança. 

        Com as instruções corretas e algumas ferramentas básicas, você poderá realizar essa tarefa com facilidade e economizar dinheiro, evitando a necessidade de comprar outra fonte para o seu notebook.

        Então, vamos ao nosso passo a passo, que apresentamos logo abaixo, com imagens ilustrativas, "reais do reparo da fonte do meu notebook", para poder facilitar o entendimento.

        Passo 1: Identificação do Problema

        É crucial descartar outros potenciais fontes de falha antes de prosseguir com o reparo do conector ou do cabo. Portanto, antes de avançar, recomendamos que você siga uma série de etapas de diagnóstico para garantir que o conector seja, de fato, a raiz do problema.

        Ao conectar o cabo do carregador ao seu notebook e notar que a bateria não está sendo carregada, ou não acende o LED indicador de fonte conectada, faça uma análise criteriosa para identificar se há causa subjacente:

        • Tomada de energia sem funcionar: Verifique com o multímetro colocando o seletor em tensão CA, se há energia na rede.
        • Cabo de força da fonte danificado: Da mesma forma, use o multímetro para averiguar se o cabo estiver íntegro, com um teste de continuidade do cabo, com o cabo fora da rede.
        • Cabo conector saída CC: Verifique com um multímetro se há tensão no cabo de saída cc ou no conector, deve-se medir uma tensão de 19Vcc.
        • Fonte queimada: Caso com esses diagnósticos básico iniciais, não houver sucesso nos processos, é possível que haja um problema na fonte de alimentação.
        • Conector CC defeituoso: Caso seu notebook só identifique a energia, quando você balança o cabo, o fricciona o conector, ou tem que entortar o cabo junto ao conector, etc... é possível que haja problema no conector/cabo. 

        Passo 2: Reúna as Ferramentas Necessárias

        Para realizar a substituição ou o reparo do conector da fonte, você precisará de algumas ferramentas básicas, como:

        • Multímetro: Será usado para identificar a tensão da fonte e a polaridade correta.
        • Estilete ou uma faca pequena de corte: será utilizado para cortar a capa protetora do conector da fonte.
        • Alicate de Corte: Será utilizado para desencapar o cabo e fazer as pontas para soldar.
        • Ferro soldador e Estanho: Será utilizado para soldar o cabo e o resistor interno do conector.

        Certifique-se de usar as ferramentas corretas para evitar acidentes, ou danos maiores a fonte ou mesmo o Notebook. 

        Passo 3: Identificação dos Pinos do Conector da Fonte Lenovo

        Antes de começar o processo de reparo, desconecte a fonte da tomada de energia. Em seguida, verifique se o seu Plug, ou, conector da sua fonte é idêntico ao ilustrado na Figura 2 abaixo.

        Fig. 2 - Conector CC tipo USB Fonte Notebook Lenovo

        Se o seu conector for idêntico ao da imagem mostrado acima, vamos prosseguir. Na Figura 3 abaixo, temos o diagrama de ligação do conector da fonte de alimentação Lenovo, é bastante simples, porém difícil de encontrar informações concretas sobre ele, tanto é que nem o nome conseguimos identificar, só por conector "tipo USB". Se você souber, deixa nos comentários para atualizarmos.

        Fig. 3 - Pinagem Conector CC Fonte Notebook Lenovo

        Passo 4: Abrir o Conector da Fonte Lenovo.

        Para abrir o jack ou conector da fonte, como queira chamar, use um estilete ou material cortante, com muito cuidado para não se machucar, corte a capa protetora, ou involucro do conector, lateralmente, e retire o jack do involucro, como ilustrado na Figura 4 abaixo.

        Fig. 4 - Abrindo Conector CC Fonte Notebook Lenovo

        Logo após a separação do involucro do conector, podemos visualizar também a parte traseira do conector com seus 3 pinos, como ilustrado na Figura 5 abaixo.

        Fig. 5 - Pinagem Conector CC Fonte Notebook Lenovo

        Como podemos notar, ele vem com um resistor conectado entre o pino central e o pino negativo do conector, facilmente identificado pela aleta lateral que é conectado ao encapsulamento negativo metálico do conector.

        Ao retirar a proteção do conector, o resistor foi um pouco danificado, e ficou difícil identificar as cores do mesmo, como ele não estava danificado, medir sua resistência para confirmar a resistência que eu estava achando que era.

        Através do multímetro confirmamos sua resistência, sendo esse um resistor de 280Ω, como podemos visualizar na medição realizado com o multímetro, ilustrado na Figura 6 abaixo.

        Fig. 6 - Identificando Resistor Conector CC Fonte Notebook Lenovo

        Passo 5: Identificação da Pinagem da Fonte Lenovo

        No conector Jack da fonte de alimentação, você encontrará três pinos essenciais: um central, um localizado à esquerda e outro à direita. 

        A identificação destes pinos é um processo relativamente simples, com foco especial no pino GND (terra), que pode ser prontamente identificado pela presença de uma aleta fixada à carcaça metálica do conector, conforme exemplificado na Figura 7 abaixo.

        Fig. 7 - Identificação da Pinagem do Conector CC Fonte Notebook Lenovo

        Passo 6. Soldando o Cabo CC ao Conector

        Agora é a hora de soldar o cabo cc no conector da fonte. Certifique-se de que não haja nenhum curto-circuito no conector, fazendo isso com um multímetro em teste de continuidade, testando todos os conectores, solde:

        • Resistor 280Ω: Pino GND e Pino Central
        • Fio positivo (+): Pino CC da fonte "do lado esquerdo do conector" 
        • Fio negativo (-): Pino GND do conector "lado direito do conector, "aleta fixada à carcaça metálica do conector" 

        Finalizado a soldagem do cabo ao conector, e do resistor, ficará parecido com a imagem sugerida na Figura 8 abaixo.

        Fig. 8 - Soldagem do Conector CC Fonte Notebook Lenovo

        Passo 7: Teste o Funcionamento

        Com o novo conector soldado ao cabo, conecte a fonte a tomada de energia, use o multímetro na escala de voltagem, para medir a tensão de saída da fonte, nos pinos identificados como; positivo (+) e negativo (GND).

        Se tudo ocorreu bem, você irá medir uma tensão de 19Vcc no seu multímetro, isso quer dizer que com a fonte estar tudo bem. Ligue o notebook a fonte de alimentação para verificar se o problema foi resolvido. Verifique se o notebook está carregando corretamente e se o conector da fonte está funcionando adequadamente.

        Conclusão

        Parabéns! Você aprendeu como reparar o conector da fonte do notebook Lenovo. Seguindo as etapas descritas neste artigo, você economizou tempo e dinheiro ao realizar o procedimento sozinho. Lembre-se sempre de tomar as devidas precauções ao mexer em qualquer dispositivo eletrônico e, se não se sentir confortável, procure a ajuda de um profissional.

        Perguntas Frequentes!

        1. Posso usar qualquer conector para substituir o antigo?

        Não, é essencial usar um conector original, ou compatível com o modelo do seu notebook Lenovo para garantir a funcionalidade correta.

        2. A substituição do conector é arriscada?

        Se feita com cuidado e atenção, a substituição do conector pode ser realizada com segurança, mas sempre tome as devidas precauções.

        3. É possível consertar um conector quebrado sem substituí-lo?

        Em alguns casos, dependendo do dano, é possível reparar o conector sem a necessidade de substituí-lo completamente, como apresentado no nosso artigo.

        4. Posso substituir o conector se meu notebook ainda estiver na garantia?

        Se o seu notebook Lenovo ainda estiver coberto pela garantia, é recomendável entrar em contato com o suporte técnico autorizado para realizar a substituição, caso contrário, você pode comprometer a garantia.

        5. A substituição do conector resolverá todos os problemas de carregamento?

        Embora a substituição do conector seja um passo importante, existem outros fatores que podem afetar o carregamento do notebook. Se o problema persistir após a substituição, é aconselhável procurar a ajuda de um técnico especializado.

        E por hoje é só, espero que tenham gostado!

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        Forte abraço.
        Deus vos Abençoe!
        Shalom!

        quinta-feira, 24 de agosto de 2023

        Sensor Temperatura e Umidade AMT1001 - Pinagem - Pinout - Características e Especificações

        Sensor Temperatura e Umidade AMT1001 - Pinagem - Pinout - Características e Especificações
        Sensor Temperatura e Umidade AMT1001 - Pinagem - Pinout - Características e Especificações

        Pinagem e Características Básicas do Sensor de Temperatura AMT1001

        O sensor de temperatura e umidade AMT1001 é um dispositivo eletrônico usado para medir e monitorar a temperatura e umidade de um ambiente. 

        O AMT1001 pode ser configurado para operar em diferentes faixas de temperatura, dependendo das necessidades específicas do usuário. Ele possui uma interface de saída padrão, com saída analógica (tensão), que permite a integração fácil com sistemas de controle e monitoramento.

        Além disso, o AMT1001 é projetado para ser um dispositivo de baixo consumo de energia, o que o torna adequado para aplicações que requerem eficiência energética.

        Características

        O AMT1001 é um sensor projetado para fornecer uma medição precisa e confiável da temperatura e é amplamente utilizado em várias aplicações industriais, comerciais e domésticas.

        Ele utiliza uma tecnologia de detecção de polímero condutivo. Ele tem uma faixa de medição de umidade de 20% a 95% RH e uma faixa de medição de temperatura de 0°C a 60°C.

        O AMT1001 é um sensor de baixo consumo de energia, com um consumo de corrente típico de 1,5 a 2mA. Ele também é um sensor de baixo custo, tornando-o uma escolha popular para uma variedade de aplicações.

        Este módulo possui alta precisão, alta confiabilidade, consistência e possui compensação de temperatura para garantir estabilidade a longo prazo, facilidade de uso e preço baixo entre outras características, especialmente adequado para projetos que exijam qualidade e baixo custo.

          Especificações:

          • Marca módulo: AOSONG
          • Modelo: AMT1001
          • Tensão de alimentação: 4,75 a 5,25Vcc
          • Tensão Sinal de Saída: 0,6 a 2,7Vcc
          • Corrente de operação: 2mA (MAX 5mA)
          • Faixa de operação umidade: 20 a 90% RH (sem condensação)
          • Resistência Sensor de Temperatura: 10K NTC 8,3435
          • Faixa de Medição de Temperatura: 0 a 50 °C
          • Armazenamento faixa de umidade: 95% RH
          • Precisão da medição de umidade:± 5% RH
          • Precisão da medição de temperatura:± 1% Celsius
          • Tempo de Resposta:10s (em média)
          • Dimensões: 26,7 x 58,8 x 13,8 mm.

          Pinagem - Pinout módulo Sensor AMT1001

          Para utilizá-lo, você deve conhecer a pinagem do sensor e ler os dados diretamente dos pinos do Microcontrolador como, ESP32, ESP8266, Arduino, Raspberry, etc. Na Figura 2 abaixo, temos a identificação da pinagem do Sensor AMT1001.

          Fig. 2 - Pinagem - Pinout - Sensor Temperatura e Umidade AMT1001
          • Pino 1 -Fio Vermelho = (+Vcc) Positivo da Fonte de Alimentação
          • Pino 2 - Fio Amarelo = (H-saída) Saída Sensor de Humidade 0-3V CC
          • Pino 3 - Fio Preto = (GND) Negativo da Fonte de Alimentação 

          • Pino 4 - Fio Branco = (T-Saída) Saída do Termistor NTC10K 

          Aplicações

          O AMT1001 é um sensor de umidade e temperatura versátil que pode ser usado em uma variedade de aplicações, incluindo:

          • Controle de clima

          • Monitoramento de qualidade do ar
          • Monitoramento de alimentos e bebidas
          • Monitoramento de saúde
          • Segurança
          • Automação residencial
          • Automação industrial

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